A capela escondida de Kyichu Em Paro, Cacela e Cabral enfrentaram novas dificuldades. O homem que os acompanhava roubou-lhes tudo o que levavam para sustento e alojou-os numa casa muito escura onde ficaram numa situação de quase cativeiro. Informa-nos a…
Category: Cultura
Bengala e o Reino do Dragão – 27
O Vale de Paro Regressemos à viagem e aos seus protagonistas, que deixámos ficar às portas da antiga capital. Ao chegar a Paro, ao vigésimo quinto dia do mês de Março, festa da Anunciação, “dia em que o verbo se…
Bengala e o Reino do Dragão – 26
A moeda evocativa Considero estranho, agora, há distância de muitos meses, que o professor Yonten Dargye, aquando a nossa conversa num dos belos salões da Biblioteca de Thimphu, não tivesse feito qualquer alusão a uma moeda local evocativa da memória…
Bengala e o Reino do Dragão – 25
O papel civilizador de Shabdrung Como já aqui foi dito, Shabdrung Rinpoche chega ao Butão, em 1616, na condição de refugiado político do Tibete e, no espaço de uma década, logra unificar toda a região oeste. Com ele chega a…
O plágio do livro de Deana Barroqueiro
A noiva de Fernão Mendes Pinto Respigo esta semana, e a respeito do plágio que João Botelho fez da obra de Deana Barroqueiro “O Corsário dos Sete Mares” no seu mais recente filme “Peregrinação”, um resto de conversa que ficou…
Bengala e o Reino do Dragão – 24
A conversa na biblioteca Dada a especificidade da nossa visita, e após o pequeno-almoço que conta na ementa com o delicioso e nutritivo arroz vermelho, a opção para essa manhã só pode ser a Biblioteca Nacional, fundada em 1967 com…
Bengala e o Reino do Dragão – 23
A capital Thimphu Informa-nos a “Relação” que no dia em que Cacela e Cabral chegaram a Rintam (actual Chapcha, como já vimos) chegou também um parente do homem que lhes negociara a jornada em Rangamati. De imediato, este se dispôs…
Bengala e o Reino do Dragão – 22
O cerimonial da “fova” Intrigados nos deixa, logo à chegada, uma pequena fogueira no meio do estradão que um homem de meia idade de quando em vez atiça com a ajuda de uma longa vara. Trata-se, como informa Sangay, de…
Bengala e o Reino do Dragão – 21
O trono e o milagre no rio Sangay leva-nos directamente ao mosteiro local, após décadas de incúria, há bem pouco tempo reabilitado. Seriamente esventrado por um terramoto ocorrido em 1978, como as fendas nas paredes de uma stupa anexa sobrevivente…
Bengala e o Reino do Dragão – 20
Chapcha, o lugar do rei Após o assalto, desprovidos de alguém que fosse entendedor da língua local – “no meio de serras frequentadas de ladrões, sem ter quem me guiasse avante” – já que os intérpretes tinham sido cúmplices do…
Bengala e o Reino do Dragão – 19
Moinhos de água oratórios A contínua sucessão de curvas e contracurvas, que nos permite galgar metros em altura também, dão direito a breves paragens para adquirir bananas a uma família de vendedores de estrada e, uns quilómetros mais adiante, leite…
Bengala e o Reino do Dragão – 18
A árvore de Cacela e Cabral Prolongam-se os mencionados “jardins de Rangamati” até ao sopé da montanha butanesa de onde brotam as águas do Kaljani, afluente do Torsha, o grande rio que nasce no Butão e as planícies irriga antes…
Bengala e o Reino do Dragão – 17
Tigres e chá de Buxa Apesar do descritivo patente nos escritos de Estêvão Cacela, da tão celebrada Colamborim (actual Kalabari) não restam quaisquer vestígios. Quanto a Rangamati é nome que perdura na vasta região ocupada pelas plantações de chá na…
Bengala e o Reino do Dragão – 16
O Palácio do Gaburassa Surpreendeu-me a reduzida dimensão da Cooch Behar com que nos deparámos, tinha já o dia encerrado os seus umbrais. Não fosse o caótico tráfego, pecha de toda a urbe hindustânica, dir-se-ia estancada no tempo. Sim, confesso,…
Bengala e o Reino do Dragão – 15
Uma frustrante busca Chegamos a Goalpara esperançados em encontrar vestígios dos tão badalados firingis. Anuncia o breve povoado a estátua branca de um dos rajás (certamente da casta Narayan), empunhando espada e escudo, e logo a uns cinquenta metros adiante…