As casas longas dos daiaques De regresso ao Brunei, desta feita para uma visita rural. Um Nissan de motor bem apurado serve o propósito, rumo à fronteira com o que resta da selva do Bornéu. No caso, é todo o…
Category: Cultura
Língua e Cultura Portuguesas entre Nipónicos
Um terreno por fertilizar No Japão há uma apetência para a aprendizagem do Português e ela traduz-se em licenciaturas de estudos luso-brasileiros onde se ensina a história, a literatura, a cultura, a linguística. No departamento de estudos luso-brasileiros da Universidade…
Cartas do Bornéu – 20
Missionários na grande ilha Ao garrote dos castelhanos seguiu-se o poderio dos holandeses, que se apossaram de todas as nossas praças recorrendo a um poderio militar e um pragmatismo nunca antes visto. Com a perda de Malaca, em 1641, um…
Cartas do Bornéu – 19
As lantacas do sultão Em 1523, Simão de Abreu seria enviado de Ternate a Malaca pelo primo António de Brito, inaugurando, por assim dizer, uma nova rota regular entre as Malucas e Malaca, fazendo ao mesmo tempo a primeira aproximação…
Arquivo Histórico Ultramarino
Um repositório de conhecimento No Arquivo Histórico Ultramarino conserva-se grande parte do acervo documental das antigas colónias portuguesas, sobretudo a partir do século XVII. Este antigo palácio dos condes da Ega seria, durante o Estado Novo, adaptado para Arquivo Histórico…
Cartas do Bornéu – 18
O trato e os padrões O trato de mercancia entre portugueses e a gente da ilha do Bornéu acontece na sequência da tomada de Malaca e da imediata necessidade de encetar cordiais relações com os sultanatos costeiros da região, quase…
Cartas do Bornéu – 17
Atalaia marítima Embora nos garantam os serviços de turismo malaios que a zona norte do Bornéu está livre da ameaça de piratas, a verdade é que tudo pode acontecer, daí a existência de um posto de polícia junto à praia…
Cartas do Bornéu – 16
Porto de Nossa Senhora de Agosto Assinala o ponto mais elevado da ponta do Bornéu um redondo monumento inaugurado em 2005 e não muito longe dele, com vista privilegiada para a baía em forma de lua crescente, uma placa de…
Cartas do Bornéu – 15
Posto de contemplação Boia o corpo inerte de uma tartaruga, inchado e de borco, nas águas da baía de Kudat, triste apontamento para um manso final de tarde nessa pacata cidadezinha onde aproveito para matar saudades de umas “parothas” e…
Cartas do Bornéu – 14
As casas longas dos rungus Do legado colonial de Jesselton três estruturas foram poupadas aos bombardeamentos aliados. Uma delas, a torre de Atkinson, com relógio e coruchéu de pontas recorvadas, qual pavilhão chinês, data de 1905 e deve-se à vontade…
Cartas do Bornéu – 13
As convulsões de Api-Api O solo agora ocupado pela capital da província malaia de Sabah estava ainda muitíssimo longe se tornar uma realidade urbana quando ao largo da sua costa, em Julho de 1521, bolinaram as naus Trinidad e Victoria,…
Cartas do Bornéu – 12
Espinhos do Mar de Sulu Entre as muitas riquezas do Bornéu a mais cobiçada era a cânfora, “espécie de bálsamo” extraído do lenho de uma árvore endémica “que escorre em gotas, finas como fios de seda” e que uma vez…
Cartas do Bornéu -11
As andanças do “Carvalhinho” A este ponto da narrativa há um pormenor que merece particular atenção. Refiro-me ao mencionado “filho de Carvalhinho”, que teria cerca de oito anos de idade na altura em que foi feito refém e muito provavelmente…
Cartas do Bornéu – 10
Os relatos dos cronistas Cumprida a missão, a comitiva ibérica regressou aos navios e tudo não teria passado de mais um previsível início de relações comerciais entre povos de regiões antípodas, não fora um incidente que de modo dramático precipitou…
Cartas do Bornéu – 9
Brocado, canela e cravinho Prosseguimos esta semana com o relato da recepção aos expedicionários da desmembrada frota de Fernão de Magalhães junto da corte do rei do Brunei, no já distante ano de 1521, tendo como fonte de referência a…