Totens e o basto dos daiaques Povoam, aqui e ali, a área da aldeia cultural de Santubong, com lago ao centro, uns intrigantes toros de madeira totalmente esculpidos com figuras geométricas, ou de animais, que ao contrário dos seus imensamente…
Category: Cultura
Cartas do Bornéu – 31
A resistência dos Penan Oval e com tecto de colmo, a moradia tradicional dos bidayuh – um dos ramos dos daiaques – tem por hábito arvorar uma estatueta de um calau protector. Era o caso da que visitei e onde…
Cartas do Bornéu – 30
Piões e sopa de ninhos-de-andorinha Em Kuching, a dita “cidade dos gatos”, cabeça do Bornéu, o clima é quente e húmido e os duriões degustam-se no exterior e jamais dentro dos carros de aluguer, pois há um custo acrescido, para…
Cartas do Bornéu – 29
O morrião e as lápides Outrora um reservatório de água, o Taman Budaya é hoje jardim público com bancos abrigados por gigantescas copas de acácias-javanesas e castanheiros da Índia e um quiosque-restaurante onde velhos e novos merendam laksa e jogam…
Cartas do Bornéu – 28
Marfim de calau e cabeças fumadas No Museu de Sarawak, instituição à moda antiga, existe uma pequena galeria dedicada ao naturalista Russel Wallace, o que me parece perfeitamente justo, pois foi dele que partiu a iniciativa de ali congregar muito…
Um passeio na Ria de Aveiro
Navegador esquecido Mais por deferência para com uma amiga estrangeira de passagem pelo nosso país do que por convicção, acedi fazer um passeio de moliceiro nos dois troços da Ria de Aveiro disponíveis para tal. Para quem não saiba, essa…
Cartas do Bornéu – 27
Coletes mágicos e um brinco minhoto Kuching regista um dos maiores níveis de precipitação do mundo e quando chove é a cântaros e durante horas a fio. Dia de chuva é excelente dia para perdermos tempo à vontade nos museus…
Cartas do Bornéu – 26
Vestígios coloniais A acção do novo Governo de James Brooke veio inevitavelmente mexer com os padrões vigentes na miríade das diferentes comunidades que habitavam o extenso território, agora sob nova jurisdição. A imposição de condicionamentos ainda hoje se reflecte no…
Cartas do Bornéu – 25
O rajá branco Na orla de Sarawak desembarcou, em 1839, o aventureiro inglês James Brooke, nascido trinta seis anos antes na antiga feitoria portuguesa de Bandel, nas margens do Hooghly, a norte de Calcutá. Essa figura viria mais tarde a…
Fundadores da Cidade do Santo Nome de Deus
A casta dos mercadores soldados Como é sabido, Macau é fruto da teimosia não só dos missionários mas também, e sobretudo, de uma determinada casta de gente habituada a andar por conta própria – nessa já longínqua segunda metade do…
Cartas do Bornéu – 24
O antigo porto de Cerava A frente ribeirinha do rio Sarawak é destino natural para qualquer visitante de Kuching que se preze. Mesmo para aquele que, como eu, antes de aí assentar arraiais em busca de recatez e surpresas decida…
Cartas do Bornéu – 23
A monotonia dos palmeirais Se o primeiro contacto com Kota Kinabalu – onde chego, madrugada avançada, vésperas de ano novo, deparando com a cidade apinhada de turistas coreanos e chineses – é por via aérea, já o encontro com a…
Duarte de Sande, Jesuíta Vimaranense
O mentor de Matteo Ricci Desde os tempos da escola primária que nos habituamos a associar Guimarães à figura de Dom Afonso Henriques e à origem da nação. Essa é uma realidade bem conhecida dos portugueses. São raros, no entanto,…
Cartas do Bornéu – 22
Joget e keke-lapiz Após anos de viagens sem fazer um único registo fotográfico dos locais por onde ia passando acostumei-me, de uma década a esta parte, a não sair à rua sem a máquina fotográfica. Durante a minha estada em…
Daniel Loviat, Antiquário
O gosto pelos objectos Começou muito novo nas lides de coleccionismo. Daniel Loviat, com «sessenta e muitos anos», de Londres rumou à Ásia, percorrendo a chamada “hippie road”. Istambul, Cabul, Índia – «três anos na Índia» – Nepal, Indonésia, Timor…