UCRÂNIA, PALESTINA, ISRAEL E MYANMAR DE NOVO EM DESTAQUE NA AUDIÊNCIA PÚBLICA SEMANAL DO PAPA

UCRÂNIA, PALESTINA, ISRAEL E MYANMAR DE NOVO EM DESTAQUE NA AUDIÊNCIA PÚBLICA SEMANAL DO PAPA

Leitura da Bíblia é parte de cada dia

O Papa reforçou, no Vaticano, os seus apelos em favor da paz na «martirizada» Ucrânia, Palestina, Israel, Myanmar e «tantos países que estão em guerra».

«A guerra é sempre uma derrota, desde o primeiro dia. Rezemos pela paz, que o Senhor nos dê a força de lutar sempre pela paz», disse, no final da Audiência Pública semanal, que decorreu na Praça de São Pedro. «Rezemos pela paz, hoje precisamos de paz», insistiu Francisco.

A reflexão semanal do Papa foi dedicada à importância da leitura da Bíblia, tendo o Papa renovado o seu convite a ter uma edição de bolso do Evangelho, para consultar regularmente. «Isto é muito importante: todos os dias, dedicar algum tempo para ouvir, meditar, ler uma passagem da Escritura», indicou.

Francisco recordou que uma forma de «ler espiritualmente» a Bíblia é a prática da “lectio divina”, que «consiste em dedicar algum tempo do dia à leitura pessoal e meditativa de uma passagem da Escritura».

O Papa destacou ainda a necessidade de homilias breves, nunca com mais de «oito minutos», numa passagem da intervenção aplaudida pelos peregrinos presentes no Vaticano. «Um pensamento, um sentimento, uma indicação de acção, o que fazer», recomendou aos padres. Francisco destacou também que, num clima de «fé e de oração», uma passagem da Bíblia pode iluminar um problema e «deixar clara a vontade de Deus», em determinada situação.

«Que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras e agora respira pelas Escrituras, nos ajude a captar este amor de Deus nas situações concretas da nossa vida», concluiu.

FRANCISCO LEMBROU SANTO ANTÓNIO

Na mesma ocasião, o Papa recordou a vida de Santo António, que evocou como «protector dos pobres e dos que sofrem».

«Amanhã [13 de Junho] celebraremos Santo António, que nasceu em Lisboa e nos diz: “se lês Jesus, Ele sacia-te a mente”. Por isso encorajo cada um de vós a meditar a Sagrada Escritura. Nela, Jesus revigora-nos e ilumina as nossas vidas», disse aos peregrinos de língua portuguesa.

Já no final da Audiência Geral, Francisco voltou a referir-se à figura de Santo António, Doutor da Igreja. «Que o exemplo deste insigne pregador, protector dos pobres e dos que sofrem, suscite em todos o desejo de continuar o caminho da fé e imitar a sua vida, tornando-se assim testemunhas credíveis do Evangelho», declarou.

A Igreja Católica celebra anualmente, a 13 de Junho, a Festa litúrgica de Santo António, padroeiro da cidade de Lisboa, onde nasceu em 1195, numa casa situada a poucos metros da Catedral.

Em 2020, por ocasião dos 800 anos da vocação franciscana do santo português, o Papa Francisco convidou os católicos a imitar a vida de Santo António, sublinhando a «inquietação que o levou pelas estradas do mundo a testemunhar, com palavras e obras, o amor de Deus».

O Papa considera que a vida de António, «santo antigo, mas tão moderno», ainda hoje pode «suscitar um generoso compromisso de doação, em sinal de fraternidade».

In ECCLESIA

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