O Cristianismo no Qatar

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O Cristianismo no Qatar

O Campeonato do Mundo de Futebol arrancou há quase uma semana no Qatar. Não nos cabe julgar a decisão da FIFA – tomada há já muitos anos, mesmo sob protesto de muitas federações e confederações inscritas na entidade máxima do desporto-rei –, e muito menos apontar o dedo ao Emirado independente e seus governantes. Por isso, cinjamo-nos apenas ao que se encaixa na linha editorial d’O CLARIM: o estado actual do Cristianismo, ou seja, dos cristãos, no Qatar.

Os números não são muito específicos, mas calcula-se que vivem no País mais de 220 mil cristãos (7,5% da população total), dos quais duzentos mil serão católicos, estes sob a jurisdição do Vicariato Apostólico da Arábia do Norte. A grande maioria dos cristãos não é árabe, sendo proveniente um pouco de todo o mundo, com uma grande predominância do Sul da Índia.

No que respeita às diferentes denominações cristãs, estão presentes o Catolicismo, o Anglicanismo, a Ortodoxia Copta, a Ortodoxia Grega e outras denominações com menor expressão, como é o caso dos “evangélicos”.

Catorze séculos depois da extinção/proibição de outros cultos, que não o Islamismo, em 2008 foi inaugurada nos arredores da capital, Doha, a igreja de Nossa Senhora do Rosário, em terreno concedido pelo então emir, Hamad bin Khalifa Al Thani.

Até há pouco tempo não havia qualquer Ordem ou Congregação religiosa registada juntos das autoridades do Qatar, uma condição essencial para os missionários poderem ali trabalhar e viver.

J.M.E. com fontes

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