Secretário-geral da ONU elogia «pontificado admirável» de Francisco
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, elogiou o «pontificado admirável» do Papa Francisco, eleito em Março de 2013, e considera que estes cinco anos geraram um «dinamismo extraordinário» na Igreja Católica.
O responsável português falava ao portal de notícias do Vaticano, “Vatican News”.
Para Guterres, este é um pontificado «com um humanismo que encanta todos, com uma mensagem de paz, de amor, de solidariedade que teve uma influência extremamente positiva em todo o mundo».
O secretário-geral da ONU foi uma das personalidades que participou, no passado dia 16 de Março, nas comemorações dos 50 anos da Comunidade Islâmica de Lisboa, tendo apelado a «um grande investimento» no diálogo, envolvendo Governos, autarquias, líderes religiosos e sociedade civil.
Ainda como alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Guterres encontrou-se com o Papa, no Vaticano, a 6 de Dezembro de 2013 (ver foto), tendo elogiado a visita de Francisco a Lampedusa, onde falou com os que sofreram no seu país, na Síria assim como na Eritreia, e sofreram de novo para chegar à Europa.
LAVA-PÉS
O Papa Francisco vai presidir à missa vespertina de Quinta-feira Santa, com o rito de “lava-pés” na prisão “Regina Coeli” de Roma, anunciou o Vaticano, em comunicado. A celebração está agendada para 29 de Março.
A visita do Papa prevê um encontro com reclusos doentes, na enfermaria; a missa com o rito do lava-pés a doze detidos; e um encontro com alguns presos.
Trata-se da quarta vez que Francisco dedica a celebração da tarde de Quinta-feira Santa aos presos: em 2017 visitou a Casa de Reclusão de Paliano, província de Frosinone e diocese de Palestrina, a sul de Roma.
Em 2015 o destino foi o complexo prisional de Redibia, em Roma, onde lavou os pés a doze pessoas – seis homens e seis mulheres – e também a uma criança que estava no colo da mãe.
Dois anos antes, em 2013, o Papa foi ao Instituto Penal para Menores (IPM) de Casal del Marmo, nos subúrbios da capital italiana, onde lavou os pés a doze jovens de várias nacionalidades e religiões, incluindo duas raparigas.
Em 2016 o pontífice argentino lavou os pés a refugiados no centro de acolhimento de requerentes de asilo de Castelnuovo di Porto, a cerca de trinta quilómetros a norte do Vaticano, que recebe sobretudo jovens refugiados.
Já em 2014 a cerimónia de Quinta-feira Santa foi no Centro “Santa Maria della Provvidenza”, da Fundação Don Carlo Gnocchi, destinado à reabilitação de pessoas com deficiência e idosos, na periferia de Roma.
In ECCLESIA