Confissão

Terapia Divina

Confessar é, de certa forma, fazer o papel de filho pródigo indo ao encontro do Bom Pastor. É empreender o caminho de volta ao lar, à casa do Pai, que sempre nos espera para, através do Sacerdote, fazer o que mais ambiciona e deseja: perdoar-nos, pois a Sua misericórdia é imensa e eterna.

A Cruz de Cristo remata na Ressurreição, por isso a Quaresma desemboca na Páscoa e o Sacramento da Confissão na alegria mais genuína e mais humana de um cristão.

Defeitos todos temos, é próprio dos homens, mas o mal está em pactuar com eles, em não os assumir para lutar e acabarmos por ceder, arranjando desculpas.

Nas questões espirituais tudo tem remédio, todas as doenças têm cura – e não são os que gozam de boa saúde que necessitam de médico, mas os doentes…

O carácter terapêutico e medicinal do Sacramento da Confissão faz com que a experiência do pecado não degenere em desespero nem mero sentimento de culpa, mas desemboque num mundo de graça, de paz e de harmonia.

Voltar e recomeçar é sempre o lema da luta, pois o problema não está em cair, mas em levantar-se de imediato, em “reparar os estragos” e ajudar a alma a rejuvenescer para que, mais fortalecida, rejubile na alegria de poder partilhar dos benefícios divinos.

A Confissão é, por excelência, o momento oportuno para nos esmerarmos no encontro com Cristo, através da Penitência, e reiniciarmos o caminho de regresso ao “Paraíso Perdido”.

Susana Mexia 

Professora

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