PRIMEIRO VOLUME DA COLECÇÃO SOBRE O DIÁLOGO COM A CHINA JÁ NAS BANCAS

PRIMEIRO VOLUME DA COLECÇÃO SOBRE O DIÁLOGO COM A CHINA JÁ NAS BANCAS

Revista de Setembro do Instituto Ricci aborda relevância da transformação espiritual

O Instituto Ricci de Macau vai dedicar a próxima edição da sua revista à transformação espiritual e à reflexão sobre o impacto do Ano Inaciano. Entretanto, no passado mês de Julho, o organismo liderado por Stephan Rothlin lançou o primeiro de seis volumes de uma nova colecção que versa sobre a relevância do diálogo com a China.

A próxima edição da revista do Instituto Ricci de Macau (IRM), que deverá ver a luz do dia em Setembro, tem como tema a transformação espiritual, desígnio que esteve no cerne das celebrações do Jubileu Inaciano que terminou a 31 de Julho.

A informação foi avançada a’O CLARIMpelo padre Stephan Rothlin. O director do “think tank” jesuíta explicou que o décimo número da revista constitui uma reflexão, em jeito de balanço, sobre o impacto e as mais-valias que emergiram da celebração do Ano Inaciano, efeméride com que a Companhia de Jesus assinalou os 500 anos da conversão de Santo Inácio de Loyola. «O próximo número da revista do Instituto Ricci de Macau, o número 10, vai abordar aspectos-chave relativos à transformação espiritual no contexto do Ano Inaciano, que foi celebrado entre Maio de 2021 e 31 de Julho de 2022, e que culminou na celebração da Festa de Santo Inácio, no Domingo de 31 de Julho», salientou o padre Stephan Rothlin.

Se o número 10 da principal publicação com chancela jesuíta publicada em Macau coloca em destaque o impulso para a metamorfose espiritual, já o número 11 da revista vai abordar os aspectos económicos, sociais e ecológicos no diálogo com a China no contexto da pandemia de Covid-19. A problemática dá o mote à edição de 2022 do Simpósio do Instituto Ricci de Macau, que irá ter lugar entre 13 e 15 de Outubro.

O encontro tem como objectivo analisar as múltiplas rupturas geradas pela crise de saúde pública em que a China continental, Hong Kong e Macau estão mergulhadas desde o início de 2020. O certame é encarado pela entidade organizadora como uma oportunidade única “para questionar ideias preconcebidas sobre a China e realizar um esforço colectivo para desenvolver um diálogo genuíno com a China por entre um clima dominante de suspeita mútua, conflitos e corrupção”.

As conclusões do Simpósio serão posteriormente revistas e publicadas no número 11 da revista do IRM.

Entretanto, no passado mês de Julho, o Instituto publicou o primeiro de seis volumes de uma valiosa colecção centrada na perspectiva do diálogo com a China. «Em termos de actividade editorial, o Instituto Ricci de Macau acabou de publicar o primeiro volume de “Diálogo com a China: Desafios e Riscos”, da nova série focada no “Diálogo com a China”. Cinco outros volumes estão na calha, sobre temas tão distintos como Confucionismo, Protecção Ambiental na China, Filantropia na China e Macau como plataforma intercultural», referiu o padre Stephan Rothlin.

Marco Carvalho

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *