Turismo

Vaticano alerta para efeitos negativos

O Vaticano alertou para os “efeitos negativos” de um excesso de procura turística nos locais de destino, apelando à “sustentabilidade” do sector.

“Não se deve subestimar a sustentabilidade turística, já que nalguns destinos turísticos de maior renome e mais procurados se sentem os efeitos negativos de um fenómeno que se opõe a um turismo saudável e justo – o chamado ‘sobreturismo’”, refere o cardeal D. Peter Turkson, prefeito do Dicastério para o Desenvolvimento Humano Integral, na mensagem para o próximo Dia Mundial do Turismo (27 de Setembro).

O responsável do Vaticano deixa votos de que o turismo “possa contribuir para glorificar Deus e valorizar cada vez mais a dignidade humana, o conhecimento mútuo, a fraternidade espiritual e a renovação do corpo e da alma”.

O Dia Mundial, promovido pela Organização Mundial do Turismo (UNWTO), tem como tema, em 2018, “Turismo e transformação digital”, sublinhando os avanços da tecnologia e o seu impacto no tempo livre, as férias e a mobilidade em todos os seus aspectos.

As últimas pesquisas mostram que cerca de cinquenta por cento dos navegadores digitais se inspiram em imagens e comentários online; setenta por cento consultam vídeos e opiniões dos que já viajaram.

 

PAPA FALOU AOS JOVENS ITALIANOS

O Papa Francisco pediu aos jovens italianos, no passado Domingo, para serem «protagonistas no bem» e explicou que as promessas do baptismo têm dois aspectos, a «renúncia ao mal», dizer «não a uma cultura da morte», e «adesão ao bem».

«Se não nos opomos ao mal, nós o alimentamos. É necessário intervir onde o mal se espalha, porque o mal se espalha onde não há cristãos ousados que se opõem com o bem», afirmou na Praça de São Pedro, antes da oração do Ângelus.

Aos jovens italianos, peregrinos e turistas, Francisco pediu que não se sintam bem quando não fazem o mal porque «todos são culpados do bem que ele poderia fazer e não fez». «Não basta não odiar, é preciso perdoar», realçou.

O Papa explicou que «não é suficiente não ter rancor» mas deve-se rezar «pelos inimigos», como «não é suficiente não ser causa de divisão», é preciso levar «a paz onde ela não existe».

«Não é suficiente não falar mal dos outros, devemos parar quando ouvimos alguém falando mal. Pare a conversa: Isso está indo bem», exemplificou ainda.

Francisco salientou que para «não entristecer o Espírito Santo» é necessário viver de forma «consistente com as promessas do baptismo», que foram renovada no Sacramento da Confirmação, o crisma.

In ECCLESIA

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