Igreja celebra 700 anos da canonização
O prefeito do Dicastério para as Causas dos Santos, cardeal D. Marcello Semeraro, presidiu na passada terça-feira, 18 de Julho, às celebrações dos 700 (setecentos) anos da canonização de São Tomás de Aquino. As respectivas cerimónias realizaram-se na Abadia de Fossanova, no Município de Priverno (Província de Latina, Itália).
D. Marcello Semearo foi expressamente enviado a Priverno pelo Papa Francisco, sob nomeação.
Neste âmbito, o Santo Padre escreveu uma carta, em Latim, sobre a figura de São Tomás de Aquino: “Homem de Igreja”, sacerdote e doutor que partilhou a sua “imensa sabedoria espiritual e humana” através de orações e escritos, lê-se na missiva, publicada na terça-feira.
No documento, Francisco sublinha ainda: “Nunca insuflado pelo conhecimento, mas sempre edificado pela caridade”, o frade dominicano, a quem os seus contemporâneos já chamavam de “Doutor Angelicus”, foi “cheio de uma cultura admirável”. E acrescenta: “Ele escreveu muitas obras e ensinou várias coisas, e foi bem qualificado nas disciplinas filosóficas e teológicas. Brilhou com recta inteligência e lucidez, e enquanto investigava reverentemente os mistérios divinos com a razão, os contemplava com fé fervorosa”.
O Papa recorda o triénio tomista no qual vão ser recordados, para além dos setecentos anos da canonização, os 750 anos da sua morte, em 2024, e o oitavo centenário do nascimento, em 2025.
CORPO NACIONAL DE ESCUTAS LEVA IMAGEM DE FÁTIMA À IGREJA DE SÃO TOMÁS DE AQUINO, EM LISBOA – O assessor de Imprensa do Corpo Nacional de Escutas (CNE) afirmou que os escuteiros se envolveram de forma “massiva” nos vários momentos da organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), destacando a peregrinação “Anda com Maria”.
“A peregrinação, nos dias que antecedem as jornadas, vai trazer a imagem peregrina de Fátima até Lisboa; os primeiros dias são feitos a pé e chegando a Vila Franca de Xira passará para uma peregrinação em barco”, indicou Henrique Ramos à Agência ECCLESIA.
Uma peregrinação em modo “terrestre e marítimo” que vai chegar, a dia 31 de Julho, ao Terreiro do Paço, em Lisboa, sendo que depois a imagem vai “ser levada para a igreja de São Tomás de Aquino”, na capital portuguesa.
O local acolhe de seguida a iniciativa “Como Maria Peregrinos da Paz”, na qual se rezará em várias línguas.
“Decorre neste espaço uma actividade de caminho para a Paz, com um documento a ser assinado, o qual dará lugar a uma carta pela paz, a ser enviada às autoridades mundiais, em forma de testemunho dos participantes da Jornada pela Paz no mundo”, adianta o CNE.
A 2 de Agosto, os escuteiros portugueses e internacionais vão ter o seu dia com uma celebração presidida pelo assistente nacional do CNE, padre Luís Marinho, que culminará com um concerto da “Banda da Paróquia”. A Eucaristia é celebrada, a partir das 14 horas e 30, na Quinta das Conchas, no centro de Lisboa, tendo como pano de fundo o Centenário do CNE.
In ECCLESIA