Santo Sepulcro com mais brilho
A conclusão da primeira fase de restauro do Santo Sepulcro, em Jerusalém, foi assinalada na passada quarta-feira com uma celebração ecuménica, após dez meses de trabalhos no local.
O jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, referiu que “está tudo pronto” para que os visitantes possam voltar a passar pelo espaço que marca a sepultura e ressurreição de Jesus.
A celebração ecuménica reuniu os representantes das Igrejas que assinaram o acordo que permitiu o desenvolvimento dos trabalhos de restauro: o Patriarca ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III; o custódio da Terra Santa (Igreja Católica), padre Francesco Patton; e o Patriarca arménio de Jerusalém, Nourhan Manougian.
A estes responsáveis juntou-se o administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém, D. Pierbattista Pizzaballa, entre outros responsáveis cristãos, como o Patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), Bartolomeu.
Uma segunda fase de obras vai procurar assegurar a estabilidade da estrutura.
O restauro é financiado pelas comunidades cristãs do Santo Sepulcro, incluindo um donativo de 500 mil dólares da Santa Sé, bem como por entidades públicas e privadas.
PAIS
O Papa deixou no passado Domingo, no Vaticano, uma saudação aos pais de todo o mundo, que recordou «com grande afecto», ao apresentar a figura do mais novo beato da Igreja Católica.
Francisco falava de Josef Mayr-Nusser (1910-1945), «pai de família» e representante da Acção Católica da Itália, martirizado «porque se recusou a aderir ao nazismo, por fidelidade ao Evangelho».
«Pela sua grande estatura moral e espiritual, ele constitui um modelo para os fiéis leigos, especialmente para os papás, que hoje recordamos com grande afecto, ainda que a festa litúrgica de São José, seu patrono, este ano seja celebrada amanhã [segunda-feira] porque hoje é Domingo», referiu, perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro para a recitação do Ângelus. O Papa pediu um «grande aplauso» para todos os pais.
São José foi desde cedo apresentado pela Igreja Católica como símbolo e exemplo de pai e de trabalhador, estando por isso associado à celebração do Dia do Pai.
O cardeal D. Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, presidiu, em representação do Papa Francisco, à beatificação de Josef Mayr-Nusser.