Bolo lunar solidário

PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO ANGARIOU FUNDOS PARA O ENSINO ESPECIAL E INTEGRADO

Bolo lunar solidário

A paróquia de Nossa Senhora do Carmo realizou uma acção de angariação de fundos no âmbito da Festa da Lua. Para o efeito, foram confeccionados os tradicionais Bolos Lunares, sendo que desta vez a embalagem e os bolos foram decorados com motivos (desenhos e caracteres) relacionados com a igreja de Nossa Senhora do Carmo, com a sua padroeira e com pensamentos que conduzem à ideia de comunhão entre todos.

Em cada bolo lunar foi impressa a palavra “Comunhão”, como forma de simbolizar a aceitação e comunhão para como alunos com necessidades especiais.

A totalidade das vendas perfez a soma de 145 mil 155 patacas. A quantia foi enviada para as escolas D. Luis Versiglia em Ká-Ho, Santa Madalena e Dom João Paulino, com o objectivo de apoiar os esforços destes estabelecimentos de ensino para uma educação integrada.

A confecção e embalagem dos bolos lunares esteve a cargo da Pastelaria Ma Hong Kei, que reduziu substancialmente o preço de venda ao público.

Segundo Ângelo, um dos funcionários da paróquia de Nossa Senhora do Carmo, «a angariação de fundos teve como objectivo apoiar o trabalho das escolas no que respeita ao ensino integrado e sensibilizar o público – especialmente os paroquianos – para a importância deste tipo de ensino. O projecto pretendeu ainda demonstrar a importância da reunião familiar e como os alunos com necessidades especiais podem perfeitamente interagir com outras crianças em ocasiões como a Festa do Bolo Lunar».

Francisco Choi Man Wai, presidente da Associação Piedosa do Escapulário do Carmo, explicou a’O CLARIMque durante o processo de “design” se optou por confeccionar mini bolos lunares, de acordo com as receitas locais de modo a ir ao encontro do gosto dos consumidores e cumprir os requisitos de qualidade. «Foram produzidos três sabores. Podiam ser vendidos em separado, mas quem quisesse também podia levar uma caixa com um sortido dos três sabores».

O dirigente espera que no próximo ano possa ser realizada outra iniciativa com o mesmo propósito. «O Governo presta assistência às crianças carentes, mas é uma ajuda muito limitada. O que a maioria das crianças precisa não é de recursos, mas sim de mais tempo, paciência e amor. Já as escolas necessitam de mais apoio com vista à implementação dos programas curriculares para uma educação integrada e à formação de professores e auxiliares de educação. Depois também há a questão da falta de instalações e de esquipamentos especiais», referiu.

Jasmin Yiu 

com José Miguel Encarnação (tradução e edição para Português)

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