Líderes cristãos ameaçados de morte
Dez líderes cristãos do Bangladesh foram ameaçados de morte se prosseguirem com a sua missão de pastores no País.
«Quem prega o Cristianismo deve deixar o País ou vai morrer», foi esta a mensagem que os responsáveis receberam, através de cartas anónimas, adiantou a agência FIDES.
Numa nota enviada à agência ECCLESIA, aquele órgão de comunicação da Santa Sé explica que os homens em causa são líderes de várias comunidades cristãs protestantes localizadas no norte do Bangladesh, mais concretamente na província de Rangpur.
A polícia local já abriu um inquérito ao sucedido, tendo em conta que as ameaças em causa não são uma situação isolada.
Ainda há pouco tempo um missionário católico italiano foi gravemente ferido, na sequência de uma acção levada a cabo por radicais islâmicos.
No Bangladesh, país asiático com cerca de 154 milhões de habitantes, os muçulmanos representam mais de 90 por cento da população, contra nove por cento de hindus e um por cento de cristãos e budistas.
Religiosos beatificados
O cardeal D. Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos (Santa Sé), presidiu no passado sábado à beatificação de três religiosos assassinados, em 1991 no Peru, pelo grupo de guerrilha “Sendero Luminoso”.
A cerimónia decorreu depois de o Papa Francisco ter reconhecido o martírio de dois franciscanos polacos, Michele Tomaszek e Sbigneo Strzalkowski, e do sacerdote italiano Alessandro Dordi.
A beatificação teve lugar no Estádio de Chimbote e contou com a presença de milhares de pessoas.
Os dois franciscanos polacos, com pouco mais de 30 anos, foram raptados e assassinados pelos guerrilheiros a 9 Agosto de 1991. Duas semanas depois o mesmo “Sendero Luminoso” matou o padre italiano Alessandro Dordi, numa emboscada.