“UNPLANNED”: ANTE-ESTREIA DE FILME PRÓ-VIDA PRESIDIDA POR D. STEPHEN LEE

“UNPLANNED”: ANTE-ESTREIA DE FILME PRÓ-VIDA PRESIDIDA POR D. STEPHEN LEE

Um alerta para todas as mulheres

A ante-estreia do filme pró-vida “Unplanned” teve lugar no passado dia 14 de Maio, no Cineteatro de Macau. A cerimónia foi presidida pelo bispo D. Stephen Lee.

Apadrinhado pela Comissão Diocesana de Macau para a Vida, com o apoio da Associação dos Familiares Encarregados dos Deficientes Mentais de Macau, da Associação Promotora de Aleitamento e Cuidados Infantis de Macau e do Centro Diocesano dos Meios de Comunicação Social, “Unplanned” chega agora ao território depois de ter estreado nos Estados Unidos em Março de 2019.

A película retrata a história real de Abby Johnson, ex-directora da organização não governamental “Planned Parenthood”, que se torna uma importante activista anti-aborto. É assinada pelos realizadores Cary Solomon e Chuck Konzelman, tendo como actores principais Ashley Bratcher, Brooks Ryan e Robia Scott.

Na ocasião, o D. Stephen Lee afirmou que «o filme não pretende divulgar como a Igreja Católica encara o aborto, nem promover qualquer outra coisa. Trata-se de dizer a verdade, especialmente a verdade sobre o procedimento [clínico]do aborto». E acrescentou: «Além disso, sou totalmente contra a violência. […]No mundo de hoje, muitas pessoas concordam que a vida não deve ser destruída, mas o maior problema é que as pessoas não pensam que um embrião é uma vida. Para elas, um feto não tem vida. É uma questão básica da Antropologia: como se forma um ser humano?».

Ainda no campo da Antropologia, o prelado lançou outra questão: «O feminismo promove os chamados “direitos das mulheres”, ou seja, defende que as mulheres podem decidir o que quiserem; que o acto de abortar também se inclui nos seus direitos. Mas todos sabemos que não estamos perante escolher entre o certo e o errado. Aqui entra outra questão igualmente básica da Antropologia: o que é a vida?».

Segundo D. Stephen Lee, «a vida é concedida por Deus a cada pessoa. A vida é bela porque é baseada no amor. Adoro uma cena do filme que mostra o amor entre um casal, o amor de uma família. A vida torna-se preciosa quando há amor e vice-versa. Pelo contrário, a vida torna-se terrível quando não existe amor. Por exemplo, na clínica [de abortos]estão mulheres de todas as idades. Elas não querem amar o processo da gravidez, então quer isto dizer que estas mulheres não querem amar? Será que nunca experimentaram o amor? Ou perderam a experiência do amor nas suas vidas?».

A terminar, disse esperar que «as pessoas de Macau – incluindo as escolas – possam reflectir sobre como devemos promover “a cultura da vida”, ou seja, o respeito por todas as fases da vida – desde o embrião até à morte natural de um ser humano», desafiando a sociedade a «promover a mensagem de que a vida é preciosa, de que a vida é amor».

«Ao mesmo tempo que promovemos “a cultura da vida” temos que promover também “a cultura do amor”», rematou.

J.M.E.

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