Papa canoniza Margarida de Città de Castello
O Papa decidiu canonizar a beata Margarida de Città de Castello (1287-1320), da Ordem Terceira de São Domingos, estendendo o seu culto a toda a Igreja Católica, informou o Vaticano no passado sábado.
A decisão foi anunciada após uma audiência que Francisco concedeu ao prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, cardeal D. Marcello Semeraro.
O Papa “confirmou as conclusões da sessão ordinária dos cardeais e bispos, membros da Congregação, e decidiu estender à Igreja universal o culto da beata Margarida de Città de Castello”, inserindo-a no Catálogo dos Santos (canonização equipolente).
A nova santa morreu em Città di Castello (Itália), em 13 de Abril de 1320.
A diocese italiana saudou a decisão do Papa e, em comunicado, evoca a vida de Santa Margarida, marcada “pelo seu abandono confiante à Providência, como uma alegre participação no mistério da cruz, especialmente na sua condição de deficiente, rejeitada e marginalizada”.
A canonização equipolente, a que o Papa Francisco tem recorrido em diversas ocasiões, é um processo instituído no Século XVIII por Bento XIV, através do qual o Papa “vincula a Igreja como um todo para que observe a veneração de um Servo de Deus ainda não canonizado pela inserção de sua festividade no calendário litúrgico da Igreja universal, com Missa e Ofício Divino”.
Na mesma data, o Papa autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar os decretos relativos ao martírio de Renuncio Toribio e onze companheiros, da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas), mortos por “ódio à fé” em Madrid (Espanha), em 1936; às virtudes heroicas do cardeal D. Pedro Marcelino Corradini (1658-1743), bispo de Frascati, fundador da Congregação das Irmãs Colegiais da Sagrada Família; às virtudes heroicas de Emanuele Stablum (1895-1950), religiosa professa da Congregação dos Filhos da Imaculada Conceição; às virtudes heroicas de Enrique Ernesto Shaw (1921-1962), empresário argentino; às virtudes heroicas de María de los Desamparados Portilla Crespo (1935-1996), leiga espanhola; às virtudes heroicas de Anfrosina Berardi (1920-1933), menina italiana que faleceu aos doze anos de idade, na sequência de uma grave doença.
In ECCLESIA