Inimigos do Cristianismo estão no posto de comando
Todos estávamos convencidos que a democracia era a melhor forma de governo. Acreditámos que através dos nossos representantes, os princípios, os valores e as leis pelos quais a nossa sociedade devia viver e funcionar seriam bons, humanos e consequentes com a nossa cultura, civilização, tradição e religião.
Os seres humanos são a única criatura dotada de livre arbítrio e, portanto, podem realizar o bem e o mal. Se a maioria pode decidir, no papel de eleitor ou político, deveria haver critérios morais fundamentais que guiassem na escolha do bem.
Educar a Humanidade para esses valores e guardá-los foi a função da Igreja desde sempre, que com a proclamação do Evangelho criou as condições para o extraordinário florescimento em todas as áreas da cultura europeia.
Mas, infelizmente, constatamos que a Humanidade está a ser moldada por matrizes neomarxistas e, através dos Meios de Comunicação, invadem as nossas casas, as nossas famílias, moldando o coração e o pensamento de todos nós, incluindo os jovens e as crianças.
A política tornou-se num gigante aparelho de poder e manipulação, cujo objectivo é destruir a família e implementar o casamento gay, o transgénero, o aborto, a eutanásia e impor uma “educação” perversa às crianças desde a primeira infância. Numa palavra: destruir toda a antropologia cristã.
Parece que a Humanidade foi atacada pelo vírus da mentira, das ideologias “caviar” e consequentemente sofre da ausência da Verdade. Mergulhada no engano e na distorção do pensamento, a liberdade do Ser Humano está fortemente ameaçada.
Porém, temos em nosso poder a vacina contra esta pandemia, eficaz, testada há milénios. Não abdiquemos do nosso dever como pais, mães, avós e cidadãos coerentes com a grandeza do nosso passado; sejamos íntegros, lutemos pelas nossas origens, pelos nossos valores e tradições.
“Face às ideias absurdas que emergem pelo mundo actual, o mais importante é combatê-las com testemunhos da verdade. Mulheres e homens sinceros, de carne e osso. A mulher é a mãe, ou seja: o amor incondicional e que sempre está presente. O varão é o pai, ou seja: a autoridade, o amor que põe limites e condições, para tirar o melhor de si de cada um. Ambos amores são necessários para chegar à maturidade humana. Conhecer um homem e uma mulher assim, é a melhor ‘vacina’ que se pode aplicar” (“Ideologia de Género: neototalitarismo e a morte da família”, um livro do advogado argentino, Jorge Scala).
O mundo é o que nós fizermos dele e não o que deixámos que os outros fizessem ou destruíssem.
Alexandre S. Esteves
Empresário