Multiculturalidade na diferença
A Associação de Estudantes da Universidade de São José realiza hoje, no pátio da instituição de Ensino Superior no NAPE, a “Feira Cultural Internacional 2017” com o intuito de dar a conhecer e de sensibilizar os intervenientes, e público em geral, para os diferentes traços da multiculturalidade em Macau.
Sofia Lei Lei, de 21 anos, está entusiasmada com o certame. «Penso que é “fixe”, porque podemos interagir com pessoas de outras culturas e conhecer melhor vários lugares diferentes. Por isso, é bom», disse a’O CLARIM a residente local, natural de Madrid (Espanha), que está a fazer a licenciatura em Estudos Governamentais na USJ.
Muhammad Bashir Saidu, nigeriano de 35 anos, a fazer o doutoramento em Ciências, vai dar a conhecer as vestimentas tradicionais do seu país, tais como a “kurta-pyjama”, tradicionalmente chamada “buba riga”. «Temos também o nosso barrete, que se parece provavelmente com o da Indonésia ou da Malásia. É um barrete cultural», explicou.
Kornelius Supranoto Bardata, indonésio de 32 anos, que está no último ano do mestrado em Estudos Religiosos, pediu «ajuda a alguns amigos» para que possam «apresentar quatro ou cinco pratos da gastronomia tradicional indonésia».
Além de actuações, ou mostras, com estudantes e docentes do Myanmar, Filipinas, Vietname, Indonésia, Timor-Leste, Paquistão, Cabo Verde, Guiné Conacri, Macau, Brasil, Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Portugal, Nigéria, Taiwan, da sociedade católica e do agrupamento musical da USJ, haverá um grupo de alunos locais que representará os costumes e tradições da China continental.
O evento, sob a égide do Gabinete de Relações Internacionais e Cooperação Regional da USJ, decorre entre as 18 horas e as 21 horas e 30.
P.D.O.