Filme com estreia marcada para 2022
A notícia é retirada do “site” católico “Foros de la Virgen María”. Está para breve a estreia do novo filme do realizador Mel Gibson sobre a Ressurreição de Cristo. A película insere-se na obra cinematográfica do mesmo realizador “A Paixão de Cristo”, a qual foi lançada nos cinemas em 2004 e conquistou o coração dos cristãos pelo mundo.
O referido “site” avança que a mesma equipa tem estado a trabalhar na sequência do primeiro filme dedicado à Paixão; daí o título “A Paixão de Cristo: A Ressurreição”. A longa metragem, que deverá ser lançada em 2022, retrata, passo a passo, os episódios que levaram à Ressurreição e à experiência dos Apóstolos.
O realizador adiantou que o período da narrativa do filme será muito curto, versando apenas os três dias após as 15:00 horas da Sexta-Feira Santa, até ao Domingo de Páscoa. Tudo se desenrola a partir de onde termina o filme “A Paixão de Cristo”, isto é, depois de colocarem o corpo do Senhor no sepulcro.
Segundo o “Foros de la Virgen María”, as filmagens irão decorrer em Israel, Marrocos e em algumas partes da Europa, incluindo a Itália. Nele participam muitos dos actores que deram face ao filme anterior, sendo de destacar Maia Morgenstern (interpretou a Virgem Maria), Christo Jivkov (interpretou Pilatos) e Francesco De Vito (interpretou São Pedro).
O actor Jim Caviezel afirmou ser muito importante rodar agora este filme, pois a actual indústria do cinema tende a ignorar os filmes bíblicos.
Em entrevista à ACIDIGITAL, em 2018, Jim Caviezel garantiu que a sequela será «o maior filme da história». Caviezel, um católico fervoroso, irá interpretar novamente Jesus de Nazaré.
Já anteriormente, numa entrevista concedida ao jornalista e crítico de cinema Lukasz Adamski, Caviezel revelara o seu entusiasmo quanto ao novo projecto: «Quero trabalhar com Gibson novamente. Desta vez será um filme sobre a Ressurreição. Se “A Paixão de Cristo” inspirou tantas pessoas a fazer o bem, por que não tentarmos novamente? Sinto mais uma vez que há um propósito na minha vida».
Jim Caviezel tem dito em várias ocasiões que o papel de Jesus foi o mais exigente que interpretou em todos os aspectos, tendo até corrido risco de vida durante as filmagens. Ao ter encarnado a humanidade de Cristo até à “morte” na cruz, Caviezel sentiu não haver «nada mais glorioso e humilhante ao mesmo tempo»; «nada» que lhe pudesse «ensinar melhor a humildade».
Miguel Augusto