Papa nomeia bispo para Cabinda
O Papa Francisco nomeou, na passada terça-feira, como novo bispo de Cabinda D. Belmiro Cuica Chissengueti, de 49 anos, até agora superior provincial da Congregação do Espírito Santo (Espiritanos) em Angola.
A diocese angolana esperava um novo bispo desde 2014, altura em que D. Filomeno Dias foi nomeado arcebispo de Luanda, continuando como administrado apostólico de Cabinda.
D. Belmiro Cuica Chissengueti nasceu em 5 de Março de 1969, na aldeia do Cutato-Chiguar, município da província do Bié, no centro de Angola.
Padre desde Maio de 1996, foi secretário da Comissão Justiça e Paz da Conferência Episcopal de Angola (CEAST), vigário episcopal da arquidiocese de Luanda para a Pastoral Social e coordenador da missão de observação da CEAST para as eleições de 2012.
CRISE ALIMENTAR
A Cáritas Internacional lançou um pedido de assistência urgente para ajudar quase seis milhões de pessoas afectadas pela fome em países da região africana do Sahel.
A organização católica assinala que a “desnutrição severa” ameaça a vida de 1,6 milhões de crianças na pior crise na região, desde 2012.
“A segurança alimentar deteriorou-se rapidamente na região e o fornecimento de alimentos para milhões de pessoas esgotou”, alerta, indicando que a taxa de “desnutrição aguda severa” aumentou cinquenta por cento desde o ano passado.
A Cáritas Internacional contabiliza que uma em cada seis crianças, menores de cinco anos, precisa de tratamento urgente para lhes “salvar a vida” em seis países do Sahel: Burquina-Faso, Chade, Mali, Mauritânia, Níger e Senegal.
“Muitos enfrentam desafios extremos, como oportunidades de emprego limitadas, altos preços dos alimentos, deslocamento e extremismo violento”, acrescenta a organização católica.
As famílias estão a reduzir nas refeições, a tirar as crianças das escolas e a “privar-se” de serviços básicos de saúde para “economizar dinheiro”.
Segundo a Cáritas Internacional, se “a ajuda não aumentar” muitas pessoas vão ficar em risco e os meios de subsistência de milhares de famílias “serão destruídos”, sendo que as previsões indicam que “o alarmante ciclo de adversidades no Sahel” vai agravar-se.
A emergência mais recente, segundo a instituição, foi provocada pela ausência da chuva que resulta na escassez de água, por exemplo, para as culturas e para o gado.
Neste contexto, revela-se ainda que os agricultores foram “obrigados” a começar uma espécie de transumância, mas de menor curso, “quatro meses antes” do que é habitual e a percorrer “distâncias maiores”.
In ECCLESIA