Papa apela à estabilidade e «convivência democrática» em Myanmar
O Papa apelou, no passado Domingo, à estabilidade e «convivência democrática» em Myanmar, manifestando «viva preocupação» com a crise política no País.
«Rezo para que, quem tem responsabilidade no País se coloque, com disponibilidade sincera, ao serviço do bem comum, promovendo a justiça social e a estabilidade nacional, para uma harmoniosa convivência democrática», disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do Ângelus.
Francisco recordou a sua visita a Myanmar, em 2017, e disse guardar o País no seu coração, «com muito afecto, em particular perante uma situação tão delicada».
«Desejo assegurar novamente a minha proximidade espiritual, a minha oração e a minha solidariedade ao povo de Myanmar», referiu, antes de pedir um momento de oração silenciosa a todos os presentes na Praça de São Pedro.
Estas palavras surgiram alguns dias após um golpe militar ter derrubado o Governo de Aung San Suu Kyi, na antiga Birmânia. A junta que entretanto tomou o poder acusa a comissão eleitoral do País de não ter posto cobro às “enormes irregularidades” que diz ter existido nas eleições legislativas de Novembro de 2020.
FOCOLARES ELEGEM NOVA PRESIDENTE
Um dia antes da recitação da oração do Ângelus, também no Vaticano, o Papa Francisco participou nos trabalhos da assembleia-geral do Movimento dos Focolares, que terminaram igualmente no Domingo.
Durante a reunião magna foi eleita a nova presidente do Movimento dos Focolares, Margaret Karram, que sucede a Maria Voce, responsável pela organização católica nos últimos doze anos.
Margaret Karram é católica, nascida em Haifa (Israel), sendo oriunda de uma família de origem palestina. Em Roma foi conselheira do Movimento para o diálogo entre instituições eclesiásticas, associações, grupos e movimentos, nascidos de carismas antigos e novos na Igreja Católica, colaborando activamente para uma maior comunhão entre todos.
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