Abraham Skorka, rabino argentino

Quem se cala devia gritar

Em entrevista à Renascença, o rabino Abraham Skorka, conhecido como “o amigo judeu do Papa”, defendeu que «estão a chegar ao fim dois mil anos de desencontros entre cristãos e judeus».

«É um drama o que se passa com a perseguição à cristandade», afirmou Abraham Skorka, reflectindo sobre a situação no Médio Oriente e noutros pontos do globo. «Na comunidade internacional os que se calam deviam gritar bem alto», disse.

O líder religioso da comunidade judaica na Argentina vincou que «o mundo tem de deixar de ser tão indiferente à barbárie em curso e estar mais atento à dimensão espiritual do Homem».

O rabino teve como companheiro de múltiplas jornadas literárias e televisivas Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa, e diz agora que Deus se envolveu directamente entre os dois para que «deixem uma marca na história».

O responsável considera que «estão a chegar ao fim dois mil anos de desencontros entre cristãos e judeus».

Em Portugal para as Conferências do Estoril, Abraham Skorka falou à Renascença do atentado de 1994 à AMIA – Mutualista Israelita, de Buenos Aires e do futebol argentino, paixão partilhada com o amigo, adepto do San Lorenzo de Almagro.

 

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