Quem Somos

Ficha técnica:

Director: Pe. José Mário O. Mandía | Administrador: Alberto Santos | Assistente da Administração: Wong São Ieng | Editor: José Miguel Encarnação | Editor-Adjunto: Benedict Keith Ip | Redacção: Pedro Daniel Oliveira | Secretariado da Redacção e Fotografia: Alexandra Ferreira | Tradução: May Shiu-Ling Ho | Colaboração: Joaquim Magalhães de Castro, João Santos Gomes, Pe. João Eleutério, Carlos Frota, Luís Barreira, José Pinto Coelho, Vítor Teixeira, Manuel dos Santos, Oswald Vas | Direcção Gráfica: Miguel Augusto | Paginação: Lei Sui Kiang | Propriedade: Diocese de Macau | Impressão: Tipografia Welfare Ltd.

 

Quem somos

Somos um jornal semanal, propriedade da Diocese de Macau, que desde a sua fundação – já lá vão mais de 65 anos – carinhosamente o acolheu e tem mantido como órgão informativo e instrumento privilegiado para a divulgação do pensamento cristão e da doutrina da Igreja, que dele é portadora e mensageira.

Conhecido como o semanário católico desta Diocese, mas sem ser a sua voz oficial, O CLARIM procurou sempre, desde o primeiro dia da sua vinda a lume – e esse espírito continua a estar hoje presente – a apresentar-se como um jornal aberto e arejado. Nas suas páginas são abordados, sem complexos ou preconceitos, os mais variados temas, que não apenas religiosos, temas que têm a ver com o ser humano, em toda a sua globalidade, e o seu viver em sociedade. Abordagem que é feita – e essa é a marca que nos distingue – sempre numa linha de pensamento em que os valores que são apanágio do ser humano em quanto tal e pelos quais luta no quotidiano da sua existência (a justiça, a verdade, o direito a ser respeitado, a liberdade, a solidariedade, etc.) têm sempre a primazia.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA

Corria o ano de 1943. Estava-se em plena Guerra do Pacífico, com o território de Macau completamente isolado do Mundo e a debater-se com interrogações de vária ordem e a incerteza do futuro a pairar sobre todos os que aqui viviam, mas, talvez, com maior incidência na vida quotidiana dos jovens.

Frequentavam as aulas, tinham as suas actividades, agarravam-se a tudo que lhes pudesse fazer esquecer e minorar a lembrança dos horrores que, aqui bem perto de Macau, eram cometidos pelos exércitos nipónicos.

Foi nesse clima atribulado e de angústia que viria a surgir, como que de uma rajada de Primavera, pela mão do então jovem padre Manuel Teixeira, uma publicação baptizada com o nome de CLARIM.

Era uma revista pequena e um tanto incipiente na verdura de anos dos seus redactores, mas foi crescendo e ganhando prestígio e importância pela natureza dos temas tratados e pelo nível intelectual de alguns dos seus colaboradores, pois que já não era apenas gente nova que aí escrevia.

 

Surge o primeiro número em Junho de 1943.

Estava aberto o caminho que iria prolongar-se por pouco tempo. Mas a semente estava lançada. E os frutos dessa sementeira iriam surgir cinco anos mais tarde.

Foi quando, mais uma vez, de uma rajada de Primavera, um grupo de jovens apresentou aos padres Fernando Leal Maciel e Júlio Augusto Massa a ideia de publicarem um jornal. Eles acolheram de braços abertos e coração largo essa ideia, mas que se apresentava como uma proposta um tanto ousada, perante as dificuldades que certamente iriam encontrar, sobretudo no tocante a meios financeiros.

Numa reunião em casa do pai de um daquele grupo de jovens ficou de vez decidido levar por diante esse arrojado plano, necessitando para tanto colocá-lo à consideração do então bispo da Diocese, D. João de Deus Ramalho. Assegurado o financiamento pelo ilustre Prelado, para a impressão do jornal e despesas correlativas – todos se prontificam a colaborar graciosamente nas horas que lhes sobravam dos seus afazeres profissionais – iniciaram-se contactos e diligências no respeitante à parte técnica e tipográfica.

Sob lema «Por Deus, pela Pátria», e com cabeçalho do pintor russo, que ao tempo vivia em Macau, George Smirnoff, o novo semanário O CLARIM, suplemento da revista do mesmo nome, era posto a circular no dia 2 de Maio de 1948.

É justo registar os nomes desses rapazes da primeira hora que, juntamente com os também jovens padres Fernando Leal Maciel e Júlio Augusto Massa, fundaram este jornal: José Patrício Guterres, Herculano Estorninho, José Silveira Machado, Abílio Rosa, Gastão de Barros, José de Carvalho e Rego, Rui da Graça Andrade e Rolando das Chagas Alves.

 

DIRECTORES D’O CLARIM

Ao longo do seu percurso O CLARIM conta 19 directores. Alguns deles foram-no em mais de uma ocasião:

Pe. dr. Fernando H. L. Maciel – De 2-5-1948 a 4-6-1948

Pe. Júlio Augusto Massa – De 11-7-1948 a 14-11-1948

Pe. Áureo da Costa Nunes e Castro – De 21-11-1948 a 24-4-1949 (director interino)

Pe. dr. Fernando H. L. Maciel – de 1-5-1949 a 30-4-1959

Pe. José Barcelos Mendes – De 3-5-1959 a 1-3-1962

Pe. Artur Augusto Neves – De 4-3-1962 a 4-8-1966

Pe. José Barcelos Mendes – De 11-8-1966 a 18-4-1971

Pe. Alfredo Tavares – De 22-4-1971 a 4-5-1972

Pe. Ramiro Marta – De 7-5-1972 a 2-8-1973

Pe. Américo Casado – De 5-8-1973 a 12-10-1975

Pe. José Barcelos Mendes – De 16-10-1975 a 19-2-1978

Pe. José Coelho Matias – De 23-2-1978 a 30-12-1979

António Augusto da Canhota – De 3-1-1980 a 4-6-1981

Tomás Rosa Pereira – De 7-6-1981 a 3-1-1982

António Augusto da Canhota – De 7-1-1982 a 11-3-1982

Tomás Rosa Pereira – De 14-3-1982 a 3-4-1983

Pe. Manuel F. Moreira – De 13-6-1983 a 5-7-1985

Pe. Albino Bento Pais – De 01-7-1985 a 16-04-2014

Pe. José Mario Mandía – Desde 16-04-2014 até ao presente

 

 

 

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