SEGUNDO LIVRO DE PEDRO GUERREIRO CAVACO CHEGA NO SEGUNDO SEMESTRE

SEGUNDO LIVRO DE PEDRO GUERREIRO CAVACO CHEGA NO SEGUNDO SEMESTRE

Novo romance homenageia sacerdotes

Uma ficção de cunho católico, inspirada no exemplo de fé de São João Maria Vianney e que se postula como uma homenagem aos sacerdotes. Publicado pela Editora Paulus, o novo romance de Pedro Guerreiro Cavaco deverá ser apresentado no início do Verão. O CLARIM conversou com o autor.

Depois de uma crise de fé, a fé que move montanhas. O segundo livro do advogado Pedro Guerreiro Cavaco deverá chegar aos escaparates das livrarias no início do segundo semestre do corrente ano. A obra é uma homenagem ao trabalho de evangelização realizado pelos sacerdotes.

Com a chancela da Editora Paulus, nasce do desafio feito ao autor pelo padre Armando Azevedo, antigo pároco no Seixal (Portugal). Tendo como ponto de partida o exemplo de vida de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes, Pedro Guerreiro Cavaco concebeu uma ficção de cunho católico ambientada na Beira Baixa. «É uma ficção que ocorre no interior do País [Portugal], no Carvalhal Formoso, em Belmonte. Tal como me foi pedido, procura através dela homenagear os sacerdotes, olhando para João Maria Vianney como modelo, adaptando o seu exemplo à actualidade», explicou o autor a’O CLARIM. «Procuro, através do texto, fazer contrastes, mostrar o velho e o novo: a ausência de vida e sacramentos do pároco e a vida pejada de energia, do bom odor de Cristo, silenciosamente mortificada e plena de sacramentos do sacerdote que chegará à aldeia. Pelo meio, muita ficção, política, vinhedos, romance e, inclusive, uma seita que fará uma revolução na aldeia», complementou.

Esta é o segundo trabalho de ficção de Pedro Guerreiro Cavaco, depois de “O Homem que Acusou Deus”. Publicado no final de 2012, o romance narra o percurso de conversão de Ricardo Medeiros, um advogado criminal que se aventura no enigmático mundo do Opus Dei. «A propósito do primeiro livro, tive pessoas a dizerem-me que se identificavam com a mulher de Ricardo Medeiros, com o seu silencioso sofrimento, e que esperavam ansiosamente por outro livro porque tinham tido esperança que as suas vias reais, pudessem ter, in fine, a alegria redentora daquela personagem de ficção. Isto é muito importante para mim. Passar a mensagem é deveras importante», sublinhou. «Eu gosto de escrever o tipo de livros que escrevo. Mas preciso sentir ter mercado. E ignoro se o tenho. Gostava que a ficção católica tivesse mais impacto. Repare, era mais fácil escrever sobre outros temas e, noutra editora, que não católica, assumir em potencia mais sucesso que os textos até agora escritos. É um facto», admitiu Pedro Guerreiro Cavaco, que divide a actividade literária com o exercício da advocacia.

Ainda sem um título definitivo, o novo romance poderá vir a ser apresentado na Feira do Livro de Lisboa, certame que este ano se deverá realizar entre Maio e Junho. A obra será apresentada pelo padre Joaquim Pedro Quintella e pelo professor Miguel Morgado.

M.C.

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