Papa recordou cristãos degolados na Líbia

Mártires, mártires, mártires

Muitos cristãos continuam a morrer e a dar a sua vida pelo simples facto de serem cristãos, recordou o Papa Francisco, na passada terça-feira. Na homilia da missa que celebrou na Casa Santa Marta, no Vaticano, Francisco considerou que a Igreja de hoje é uma Igreja de mártires.

O Papa deu vários exemplos recentes desta realidade: «Pensamos nos nossos irmãos degolados na praia da Líbia; pensamos naquele rapazinho [no Paquistão] queimado vivo pelos colegas porque era cristão; pensamos nos imigrantes que, em alto mar, foram lançados para a água pelos outros, por serem cristãos; pensamos naqueles etíopes assassinados por serem cristãos e em tantos outros que não sabemos, que sofrem nas prisões por serem cristãos».

«Hoje a Igreja é uma Igreja de mártires: eles sofrem e dão a vida e nós recebemos a bênção de Deus com o seu testemunho», concluiu Francisco.

 

BESTA FERIDA?

O líder do autoproclamado Estado Islâmico, Abu Bakr Al-Baghdadi, pode ter sido gravemente ferido num ataque aéreo em Março, segundo o jornal The Guardian.

Fontes contactadas pelo jornal inglês, e alegadamente próximas do grupo terrorista, dizem que Al-Baghdadi quase morreu num ataque que pretendia atingir alguns líderes locais dos jihadistas, no distrito de al-Baaj, um território de tribos sunitas, considerado um porto de abrigo para jihadistas e onde Baghdadi passa muito do seu tempo. Na altura a coligação internacional não saberia que Baghdadi estava num dos carros atingidos.

Apesar de ter sofrido ferimentos muito graves, o autoproclamado “Califa” sobreviveu ao ataque e estará a recuperar lentamente, mas não assumiu ainda o controlo do grupo a 100%.

Esta é a terceira vez que se noticiam ferimentos graves de Baghdadi. Nas duas primeiras ocasiões a informação revelou-se falsa e esta carece ainda de confirmação oficial.

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