Fratelli tutti

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PAPA PUBLICA NOVA ENCÍCLICA A 4 DE OUTUBRO, DIA DE SÃO FRANCISCO DE ASSIS

O Papa Francisco vai publicar a sua nova encíclica “Fratelli tutti” a 4 de Outubro, dia de São Francisco de Assis, anunciou a Sala de Imprensa da Santa Sé, na última quarta-feira.

O documento vai ter como nome oficial a expressão italiana inspirada no fundador da família franciscana, que já tinha dado origem à designação da encíclica “Laudato Si” (2015).

A encíclica é o grau máximo das cartas que um Papa escreve; São Francisco de Assis é o religioso que inspirou o pontífice argentino na escolha do seu nome, após a eleição como sucessor de Bento XVI, em Março de 2013.

A nova encíclica é dedicada à “fraternidade” e à “amizade social”, adianta o portal de notícias do Vaticano, e o título original em Italiano vai permanecer sem tradução em todos os idiomas em que o documento for distribuído.

O documento vai ser assinado pelo Papa a 3 de Outubro, numa viagem privada a Assis, em Itália, junto ao túmulo de São Francisco (1182-1226).

Em 2013, no início do seu pontificado, Francisco divulgou a sua primeira encíclica, concluindo o trabalho iniciado pelo Papa Bento XVI, com o documento “Lumen Fidei”, sobre a fé.

UM MALTÊS NO SINODO DOS BISPOS

O Papa nomeou D. Mario Grech, da diocese de Gozo, como secretário-geral do Sínodo dos Bispos, sucedendo ao cardeal D. Lorenzo Baldisseri, que apresentou a sua renúncia.

O bispo maltês tinha sido escolhido, em Outubro de 2019, como pró-secretário, preparando assim a mudança, e acompanhou os trabalhos do Sínodo especial para a Região Pan-amazónica.

O cardeal Baldisseri está a poucos dias de completar oitenta anos de idade.

A Secretaria Geral é uma instituição permanente, ao serviço do Sínodo dos Bispos, na Santa Sé, sob responsabilidade directa do Papa.

FRANCISCO AGRADECEU COMBATE À PANDEMIA

O Papa agradeceu aos profissionais de saúde e voluntários que enfrentam a pandemia, pedindo reconhecimento para todos eles.

«Frente a esta pandemia que abala o mundo inteiro, expressamos a nossa gratidão aos médicos, enfermeiras, pessoal de saúde e associações de voluntários empenhados em enfrentar esta emergência», disse, no final da audiência pública semanal.

Francisco falou da necessidade de cada pessoa cuidar de si e de «cuidar uns dos outros», com atenção particular aos «mais fracos, doentes e idosos», questionando o «abandono» dos mais velhos.

A intervenção elogiou os «cuidadores», considerando que os mesmos «desempenham um papel fundamental na sociedade actual, mesmo que muitas vezes não recebam o reconhecimento e a remuneração que merecem».

In ECCLESIA

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