Papa convida a preparar Natal com esperança

FRANCISCO ENCERROU CICLO DE CATEQUESES SOBRE O ESPÍRITO SANTO E A IGREJA

Papa convida a preparar Natal com esperança

O Papa disse, no Vaticano, que os católicos devem preparar o Natal com esperança, «aceitando Jesus sem reservas».

«Preparemo-nos para a vinda do Redentor, neste tempo de Advento e especialmente no Ano Santo que se aproxima, invocando com esperança: “Vem, Senhor Jesus!”», referiu, ao falar aos peregrinos de língua portuguesa que participaram na audiência pública semanal da passada quarta-feira, no Auditório Paulo VI.

O próximo Jubileu, dedicado ao tema da esperança, inicia-se na noite de 24 de Dezembro, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro.

Francisco encerrou, entretanto, o ciclo de catequeses sobre o “Espírito Santo e a Igreja”, que pronunciou nos últimos meses, durante a Audiência Geral, tendo abordado a «virtude teologal» da esperança. «O cristão não pode contentar-se em ter esperança; deve também irradiar esperança, ser semeador de esperança. É o dom mais belo que a Igreja pode dar a toda a Humanidade», sustentou.

Convidando ao anúncio da mensagem de Jesus, o Papa declarou que «não será tanto a força dos argumentos que convencerá as pessoas, mas sim o amor».

«Imploremos ao Espírito Santo que nos fortaleça na esperança do regresso de Jesus, e peçamos-lhe que nos inspire a tornar o nosso mundo mais fraterno», disse ainda.

No final do encontro, Francisco saudou o Corpo de Bombeiros de Chieti, em Itália. «Aproveito esta oportunidade para vos exprimir, a vós e a todos os vossos colegas, o meu apreço pelo que representais e pelo que fazeis em prol da comunidade, tanto nos serviços quotidianos como nas grandes emergências», notou.

O Papa recordou ainda a Festa de Nossa Senhora de Guadalupe, que ontem foi celebrada. «Peçamos à nossa Mãe do Céu que nos ensine a confiar em Deus e a ser semeadores de esperança no caminho da vida», apelou.

OUVIR O GRITO DE MILHÕES

O Santo Padre assinalou na terça-feira o Dia Internacional dos Direitos Humanos e pediu aos governantes que “ouçam o grito de paz de milhões de pessoas”, numa mensagem publicada na rede social “X”.

“Os #DireitosHumanos à vida e à paz são uma condição essencial para o exercício de todos os outros direitos”, começa por explicar o Papa, na conta ‘@pontifex’, nas suas nove línguas.

Francisco continua com o pedido para que “os governantes ouçam o grito de paz de milhões de pessoas privadas dos direitos mais fundamentais devido à guerra, a mãe de todas as pobrezas”.

“Nossos direitos, nosso futuro, agora” foi o lema do Dia Internacional dos Direitos Humanos deste ano, sendo que a data assinala o dia em que a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem em Paris, no ano de 1948.

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