Fórmula 1 – Época de 2018

E tudo termina no deserto! Será?

O Vicariato Apostólico da Arábia Meridional (em Inglês: Apostolic Vicariate of Southern Arabia) está localizado nos Emirados Árabes Unidos. A sua jurisdição abrange ainda Omã, Iémen e Somália.

O Vicariato é liderado pelo bispo suíço D. Paul Hinder. Foi criado em 1888 como Vicariato Apostólico de Áden, tendo esta designação sido alterada para o nome actual em 2011. Funcionou em Áden (Iémen) até 1973, ano em que foi transferido para a catedral de São José, em Abu Dhabi. Desde 1916 que é governado pela Ordem dos Frades Menores Capuchinhos de Florença.

A jurisdição do Vicariato Apostólico da Arábia Meridional contempla uma população total superior a 47 milhões de pessoas (dados de 2004), estando os católicos estimados em mais de um milhão e 300 mil (cerca de 2,7 por cento do total). Paróquias são vinte e o total de padres ronda os 45.

Este ano, em entrevista ao Vatican Insider, D. Paul Hinder, 76 anos, definiu-se deste modo: “Vejo-me, em primeiro lugar, como pastor de imigrantes”. Na obra da sua autoria, “Un vescovo in Arabia. La mia esperienza con l’islam” (“Um bispo na Arábia. A minha experiência com o islamismo”), relata na primeira pessoa as experiências vividas numa região marcada por conflitos religiosos e acentuadas clivagens sociais.

Abu Dhabi fecha o calendário da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a Fórmula 1 em 2018. Esta corrida servirá apenas para isso mesmo: “cumprir calendário”, uma vez que todos os troféus e galardões possíveis já foram entregues.

Assim sendo, também resta pouco para falarmos, ainda para mais quando a derradeira prova será disputada “a feijões”. Mas será mesmo assim? Talvez não!

A Ferrari – apostou tudo nesta época para vencer os dois campeonatos (construtores e pilotos) e regressa a Maranello de “mãos a abanar” – tem ainda como objectivo prestar uma sentida homenagem ao ex-presidente do Grupo Fiat-Chrysler-Automobiles, entre outros cargos relevantes da industria e do desporto automóvel, Sergio Marchionne, falecido a 25 de Junho deste ano.

A marca do Cavalinho Rampante produziu o melhor carro de sempre e tinha a melhor dupla de pilotos oficiais. Mas algo correu mal… O primeiro piloto, Sebastian Vettel, cometeu erros crassos em diversas corridas que custaram pontos e fizeram a diferença na recta final da temporada. A verdade é que a equipa de Maranello também contribuiu para que Vettel não vencesse este ano, dado a sua quota parte de erros de estratégia e problemas técnicos durante as trocas de pneus. Lewis Hamilton foi assim o grande beneficiário dos erros da Ferrari, que não se “afundou”mais graças aos pontos amealhados pelo seu segundo piloto, o finlandês Kimi Raikkonen.

Ao sagrar-se campeão do mundo, o piloto britânico da Mercedes passou a integrar a classe dos “imortais”, com a bonita soma de cinco títulos. Recordamos, mais uma vez, que ao fim de 68 anos de Fórmula 1 apenas mais dois pilotos conseguiram este feito: o argentino Juan Manuel Fangio com 5 campeonatos, e o alemão Michael Schumacher com 7.

Apesar de estar descontente com a “nova” Fórmula 1, Lewis Hamilton, hoje com 33 anos de idade, já deixou claro o desejo de igualar ou mesmo ultrapassar o recorde de “Schumi”. Os grandes adversários desta intenção serão os dois Ferrari, os novos Renault e, eventualmente, os novos Force India do papá Lawrence Stroll. Talvez a grande incógnita sejam os Red Bull e Toro Rosso, equipados com motores Honda, os quais não deram grandes provas quando utilizados pela McLaren e Toro Rosso.

O Grande Prémio de Abu Dhabi é disputado ao final do dia, ao lusco-fusco, com as luzes a acenderem-se no início da corrida. À semelhança da prova de Singapura é mais uma gigantesca “pegada de carbono”, completamente desproporcionada, que contraria a intenção da FIA e da Fórmula 1 em apostaram em motores ecológicos, apregoando quererem respeitar os desejos dos ecologistas.

Na pista tudo será muito fácil. Já só há a disputar os troféus do pódio e os pontos correspondentes às dez primeiras posições, muito importantes para as equipas do fundo do pelotão conseguirem melhores ou piores patrocínios, contratação de técnicos e pessoal para as equipas em 2019.

Ao contrário do que pensa a maioria, a Fórmula 1 não é o desporto mais caro, nem o mais perigoso do mundo. Muito mais dispendiosas são as regatas oceânicas em veleiro. Já a motonáutica é considerada a actividades desportiva mais perigosa, principalmente os barcos “offshore” e os “water dragsters”.

A agenda do Grande Prémio de Abu Dhabi está assim escalonada (horas de Macau): Treinos livres 1, hoje, 17:00 horas – 18:30 horas; treinos livres 2, hoje, 21:00 horas – 22:30 horas; treinos livres 3, sábado, 18:00 horas – 19:00 horas. Provas de qualificação: Sábado, 21:00 horas – 22:00 horas. Corrida: Domingo, 21:10 horas.

O serviço de meteorologia local prevê céu limpo, com as temperaturas para os três dias a rondar entre os 31ºC de máxima e os 24ºC de mínima.

Manuel dos Santos

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