Estados Unidos

Bispos apelam à consciência nas presidenciais

A Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América emitiu uma posição sobre as próximas eleições presidenciais no País, exortando a população americana a votar “em consciência” e a uma decisão imune às polémicas que têm surgido entre os candidatos.

Num documento publicado pela Rádio Vaticano, os bispos católicos dos Estados Unidos apelam a todas as pessoas de boa vontade para que usem o apelo da Igreja para avivarem a consciência das populações. “Para contribuírem para um diálogo público civilizado e respeitoso, e para moldarem as escolhas políticas à luz da doutrina católica”, pode ler-se.

Na corrida às eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, e à sucessão de Barack Obama, estão a candidata democrata Hillary Clinton e o candidato republicano Donald Trump.

Para a Igreja Católica nos Estados Unidos, as grandes prioridades que deviam estar a marcar o debate entre os candidatos deveriam ser “a defesa da vida humana, da paz e da justiça económica, também a protecção das minorias étnicas e da liberdade religiosa e ainda a salvaguarda do planeta”.

O documento dos prelados, reactualizado a partir de uma mensagem anterior, inclui ideias retiradas do magistério dos Papas Bento XVI e Francisco. Toma ainda em linha de conta os mais recentes desenvolvimentos na política nacional e internacional dos Estados Unidos.

 

Síria

A irmã Maria da Guadalupe diz que os cristãos na Síria (um dos dossiês em debate nas presidenciais norte-americanas) mantêm-se firmes na sua fé e na sua esperança em Deus, apesar do «drama da guerra e da perseguição» que vivem há mais de cinco anos, às mãos do auto-proclamado Estado Islâmico.

Em declarações veiculadas pela Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), a religiosa argentina destaca que a convicção cristã vai até à medida de estarem «dispostos a dar a sua vida e a que lhes cortem a cabeça por testemunharem Jesus Cristo».

Há 18 anos no Médio Oriente, a irmã do Instituto do Verbo Encarnado está actualmente como missionária na cidade de Aleppo, «talvez a cidade mais castigada durante todos estes anos».

Maria da Guadalupe frisa o seu empenho em «estar próxima daqueles que sofrem, mesmo depois de lhe darem a possibilidade de ir embora quando a guerra eclodiu».

«A alegria, a esperança, até o seu sorriso, a paz: acredito realmente que Deus lhes concede como presente pela sua generosidade, pela sua força para dar este testemunho até às últimas consequências», aponta a religiosa.

«Eles são os mártires do nosso tempo», acrescenta ainda a missionária, para quem é necessário continuar a rezar e a divulgar esta situação, no contexto da região e no plano internacional.

In ECCLESIA

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