Crismados dezassete jovens e adultos
D. Stephen Lee presidiu, no último Domingo, na igreja da Sé Catedral, à imposição do Sacramento da Confirmação (Crisma) a dezassete jovens e adultos da comunidade católica de língua portuguesa das paróquias da Sé e de Nossa Senhora do Carmo.
Tradicionalmente realizada na Solenidade do Pentecostes, a celebração foi o culminar de um percurso de nove anos de formação espiritual e descoberta da Palavra de Deus, através da ratificação da graça do Baptismo. «O Crisma é o momento em que o católico, já baptizado, recebe os dons do Espírito Santo. É a confirmação do Baptismo, quando a pessoa toma, livremente, a opção de amar e de servir a Deus», recordou o padre Daniel Ribeiro, SCJ, acrescentando: «Uma vez que é nesta celebração que a pessoa recebe todos os dons do Espírito Santo, é normal que ela seja celebrada no dia do Espírito Santo, na Solenidade do Pentecostes».
Quinze jovens e dois adultos foram ungidos por D. Stephen Lee com o Santo Óleo do Crisma. O momento, para o qual todos se prepararam intensivamente ao longo do último ano, aproxima-os de Cristo e dá-lhes força para enfrentarem melhor os desafios quotidianos da vida cristã. «Para quem já é adulto há a exigência de tomar parte num ano de preparação. Normalmente, essa preparação é feita por mim. Este processo formativo tem por objectivo dotar as pessoas de uma preparação mais profunda, para que possam reconhecer aquilo que é essencial na fé, em relação à doutrina, aos Sacramentos, aos mandamentos e à moral cristã e, também, em relação a uma vida de oração», disse o padre Daniel.
Se bem que em representação de duas paróquias, o número de jovens e adultos que receberam o Sacramento da Confirmação foi este ano excepcional.
O vigário paroquial da Sé Catedral para a comunidade de língua portuguesa considera que o elevado número de novos crismados é uma evidência de que o trabalho desenvolvido pela Catequese – tanto em Macau, como na Taipa – está a gerar os frutos desejados. «Este ano tivemos dezassete pessoas, quinze da Sé e duas da Taipa. Foi um ano extraordinário. Foi um número elevado. Normalmente, temos em média entre dez a doze pessoas. Este ano tivemos um maior número e acho que foi fruto do bom trabalho realizado pelos catequistas, desde quando estes jovens eram crianças. É um ano excepcional», reiterou o missionário dehoniano. «Normalmente, a média é de doze pessoas. O ano que vem é um ano em que nos vamos deparar com uma certa quebra. A previsão é que tenhamos cerca de uma dezena de pessoas em 2024. Este ano foi muito bom, dado ter havido um grande número de crismados. Foi uma alegria para todos», concluiu o padre Daniel.
Marco Carvalho