GELMac dá as boas-vindas a 35 novos escuteiros
Três dezenas e meia de crianças e jovens tornaram-se, no passado fim-de-semana, membros de pleno direito do Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau (GELMac), ao realizarem a sua Promessa Escutista num Acampamento de Agrupamento (ACAGRUP) que decorreu, sábado e Domingo, em Cheoc Van. A iniciativa teve como convidados de honra elementos da Associação dos Escoteiros de Macau, que ajudaram a construir algumas das estruturas que foram utilizadas na cerimónia das Promessas.
Acampamento, Promessas e intercâmbio. As instalações da Casa Ricci, em Cheoc Van, acolheram um dos momentos-chave do ano escutista do GELMac: a edição de 2021 do ACAGRUP, o Acampamento de Agrupamento do movimento escutista católico do território. O ponto alto foi a Promessa de 35 novos escuteiros, no Domingo, em cerimónia conduzida pelo padre Daniel Ribeiro.
«No fim-de-semana promovemos o nosso habitual Acampamento de Agrupamento e, no âmbito desse acampamento, organizámos também as nossas Promessas», explicou o actual responsável pelo GELMac, Nelson António, em declarações a’O CLARIM.
«Normalmente, a cerimónia de Promessas tem lugar uma vez por ano e, nessa cerimónia, são investidos os novos escuteiros. Desta feita, fizeram a Promessa crianças e jovens que participaram nas actividades ao longo do ano e foi por isso que decidimos organizar esta cerimónia mais para o meio do ano escutista. No total fizeram a Promessa 35 escuteiros, desde lobitos a exploradores e pioneiros. O Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau ganhou ainda dois novos dirigentes, que foram investidos no fim-de-semana», acrescentou o dirigente.
Com a investidura dos novos elementos, a filial número 341 do Corpo Nacional de Escutas (Portugal), que celebra 24 anos a 11 de Maio, conta agora com mais de sessenta escuteiros.
A edição de 2021 do ACAGRUP ficou ainda marcada por uma acção de intercâmbio com a outra colectividade escutista da RAEM, a Associação dos Escoteiros de Macau, que ajudaram a construir algumas das estruturas que foram utilizadas na cerimónia de Domingo. «A cerimónia decorreu em Cheoc Van, na Casa Ricci. Montámos lá o acampamento. No sábado à tarde tivemos a visita de um contingente da Associação dos Escoteiros de Macau e eles, juntamente com os nossos dois grupos mais velhos, os exploradores e os pioneiros – que abrangem escuteiros com idades compreendidas entre os dez e os dezassete – conduziram uma actividade de construções: construímos um altar, um pórtico e um estandarte de bandeira», contou Nelson António. «Tudo isto foi utilizado no próprio acampamento: tivemos o altar para a Missa, o estandarte de bandeira que depois utilizámos no hastear da bandeira no dia seguinte, e o pórtico que fez parte da entrada do campo propriamente dito. Teve tudo uma componente muito prática, para que os nossos escuteiros pudessem confraternizar, fazendo construções úteis para aplicação prática durante o acampamento. Achámos que seria importante e salutar convidar os nossos amigos escoteiros chineses, para conviverem connosco. Foi algo muito positivo», concluiu o chefe de Agrupamento.
Marco Carvalho