Sinização da Arquitectura da Igreja em debate no Instituto Ricci

Gostos discutem-se

O Instituto Ricci de Macau (IRM) realiza, a 6 de Junho, a palestra “Sinização da Arquitectura da Igreja nas décadas de 1920 e 1930”, tendo como orador o professor Thomas Coomans.

“A política de indigenização lançada pelo Papa Bento XV em 1919, e implementada em 1922 na China republicana pelo arcebispo Costantini, deu prioridade à arquitectura, dado que os edifícios são detentores de identidade em espaço público”, refere a nota de Imprensa do IRM enviada a’O CLARIM, acrescentando que “a palestra analisa a mudança de paradigma das igrejas católicas na China, de modelos tradicionais ocidentais para edifícios de aparência chinesa, incluindo estruturas modernas em betão armado”.

Thomas Coomans irá falar sobre o papel crucial do padre Adelbert Gresnigt, um monge beneditino activo na China entre 1927 e 1931; a definição do “estilo sino-cristão”, que devia expressar a forma católica chinesa e a modernidade chinesa, algo também diferente do que faziam os protestantes.

Tal definição “revela ainda o tipo de debate entre os prós e contras dos estilos ocidentais, bem como a retórica dos missionários conservadores (franceses) que argumentavam contra o estilo chinês, referindo a preferência dos católicos chineses pelo gótico”, conclui a nota de Imprensa.

A palestra realiza-se no Seminário de São José, a partir das 18 horas e 30. A entrada é livre.

P.D.O.

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