Frasquilho confiante.
O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Miguel Frasquilho, disse ontem que Macau está a tornar-se num «centro privilegiado para as exportações portuguesas» e que «há margem de progressão».
Frasquilho falava aos jornalistas na abertura da 20.ª Feira Internacional de Macau (MIF), que este ano conta com a maior representação portuguesa de sempre.
«Temos 133 expositores, dos quais mais de 120 são empresas. Temos também associações e autarquias. Muitas destas instituições estão pela primeira vez na Feira Internacional de Macau e isto penso eu que revela bem o significado que esta feira tem para o nosso país e como Macau se está a tornar num centro privilegiado para as exportações portuguesas», afirmou, sublinhando a «multiplicidade de sectores» na representação portuguesa deste ano na MIF, apesar de se manter a «predominância» habitual do sector agro-alimentar.
«É o resultado da qualidade dos nossos produtos, da estratégia que tem sido prosseguida e nós pensamos que não vamos ficar por aqui, pensamos que há margem de progressão para que, por exemplo, na próxima edição da MIF esta presença portuguesa seja ainda maior», acrescentou.
Frasquilho destacou ainda que as trocas comerciais entre Portugal e Macau e entre Portugal e a China no seu conjunto têm crescido todos os anos e que a expectativa é que a tendência se mantenha.
«A República Popular da China é a economia do mundo onde a AICEP já tem mais delegações e é bem possível que não fiquemos por aqui», disse ainda, sem dar mais pormenores e depois de questionado sobre a possível abertura de uma delegação em Cantão, onde Portugal vai abrir um consulado geral.
A 20.ª edição da Feira Internacional de Macau decorre até 25 de Outubro e conta mais de 150 expositores dos países de língua portuguesa, a maioria dos quais provenientes de Portugal.