CHEFE DO EXECUTIVO FEZ BALANÇO DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS

Há dinheiro e patriotismo. Cheias ficam por resolver.

CHEFE DO EXECUTIVO FEZ BALANÇO DOS ÚLTIMOS DEZ ANOS DE GOVERNAÇÃO.

Há já vários anos que o Governo faz coincidir a apresentação das Linhas de Acção Governativa para o ano seguinte com o Grande Prémio de Macau. Este ano, devido ao facto de Ho Iat Seng assumir o cargo de Chefe do Executivo no próximo mês de Dezembro e caber a este a apresentação das LAG para 2020, Fernando Chui Sai On limitou-se, na passada terça-feira, a fazer o “balanço sobre a acção governativa dos últimos dez anos”, tendo nesse âmbito convocado os jornalistas para uma conferência de imprensa no Palácio da Praia Grande.

Segundo uma nota do Gabinete de Comunicação Social, o ainda Chefe do Executivo realçou que «o desenvolvimento económico[de Macau]gerou recursos financeiros que permitiram o investimento do Governo em projectos vocacionados para o bem-estar da população», nomeadamente no que respeita ao sistema de Segurança Social, habitação, assistência médica, educação, formação de quadros qualificados e à prevenção e redução de desastres.

Ainda no plano económico, Chui Sai On assegurou que «o Governo persiste no reforço da política de redistribuição financeira, através da implementação de medidas de apoio, procurando partilhar com os residentes os frutos do desenvolvimento económico», sublinhando que o estabelecimento de recursos financeiros e da reserva de terrenos «contribuíram para o aperfeiçoamento da construção dos regimes do Governo e constituem as fundações do futuro desenvolvimento geral de Macau».

Procurando sempre enquadrar o discurso nas vantagens dos princípios ”Um País, Dois Sistemas” e “Macau governado pelas suas gentes”, o Chefe do Executivo enalteceu o esforço das cinco secretarias do Governo no «reforço da formação das novas gerações, para que orientadas pela continuidade dos valores nucleares do patriotismo e do amor a Macau venham a contribuir para a construção da RAEM e apoiar o desenvolvimento do País».

Quanto a aspectos menos positivos, o responsável destacou «as catástrofes naturais com que o Governo se deparou na acção governativa», que no seu entender «acabaram por criar união e tolerância entre todos, com a valorização da estabilidade e da prosperidade alcançadas com tão grandes esforços».

A concluir, dirigiu-se directamente aos jornalistas, a quem manifestou o seu agradecimento por se terem mantido atentos às acções do Governo, «empenhando-se na sua fiscalização e na divulgação de informação objectiva, justa e imparcial».

José Miguel Encarnação

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