A tal ponte entre culturas
O director do “Festival Literário de Macau – Rota das Letras”, Ricardo Pinto, considera que o evento por si organizado está a superar todas as expectativas, em termos de adesão do público e da interacção entre portugueses e chineses.
«Está a superar as expectativas na adesão do público e em termos de momentos marcantes. A sessão inaugural foi muito forte e significativa, não só pela presença do autor Murong Xuecun, como também pelas suas declarações, irreverência e frontalidade», salientou a’O CLARIM.
«A maneira como conversou na primeira sessão do Festival com Francisco José Viegas e a forma como trocaram ideias foi um momento muito rico e emocionante, por serem pessoas de culturas diferentes que conseguiram, de facto, estabelecer uma ligação tão intima de forma imediata», acrescentou Ricardo Pinto, que também elogiou os concertos do maestro António Victorino D’Almeida, no Teatro D. Pedro V e no Centro Cultural de Macau (o último acompanhado por Madalena Garcia Reis).
O sub-director do evento, Hélder Beja, congratulou-se com as parcerias efectuadas, seja pela «via normal e profissional», seja pelas «parcerias com instituições e associações locais», porque para chegar aos diferentes públicos do território, mais concretamente à comunidade chinesa, é necessário percorrer vários caminhos.
«É preciso também não esquecer as parcerias com as escolas e universidades, porque a comunidade estudantil é talvez uma das mais importantes comunidades em Macau», vincou Hélder Beja.
P.D.O.