Idosos recebem colo
O padre Jijo Kandamkulathy, CMF, revelou a’O CLARIMque a Missão Claretiana em Macau vai assinalar o Dia Mundial dos Pobres, este Domingo, com a realização de «um jantar num restaurante da cidade», que contará com a participação de «entre quarenta a 45 pessoas».
Segundo o padre Jijo, a iniciativa é destinada a «pessoas pobres, de baixos recursos, e já com uma certa idade, sendo que algumas vivem sozinhas».
No Domingo – acrescentou o sacerdote – «antes do jantar, que será num bom restaurante, vamos dar início a um longo convívio que contará com momentos de partilha – como o diálogo entre todos e a prática de jogos de pergunta-resposta –, havendo ainda lugar a oferta de presentes».
A grande maioria das pessoas contempladas por esta iniciativa «é de Macau», tendo recebido apoio dos missionários claretianos durante os três anos em que a RAEM esteve sob as medidas sanitárias de prevenção e combate ao Covid-19.
«Conhecemos muito bem estas pessoas, principalmente devido ao Covid-19. Nos últimos três anos, a estas e a outras pessoas entregámos comida semanalmente», lembrou o padre Jijo.
Questionado se o projecto de distribuição de bens alimentares continua activo, desta feita em relação aos trabalhadores não residentes, o sacerdote respondeu que «o anúncio do final da pandemia resultou numa ligeira melhoria das condições de vida daqueles que durante três anos procuraram ajuda [junto dos padres claretianos]. Por isso, decidimos suspender o projecto, podendo sempre ser retomado em caso de necessidade».
A razão para hoje a situação ser mais favorável – explicou o padre Jijo – prende-se com dois factores: «um menor número de trabalhadores não residentes em Macau, devido a muitos terem abandonado o território; e a recuperação da economia, o que obrigou as empresas a retomar a contratação de trabalhadores».
AJUDA CONTINUA… NOUTRAS LATITUDES
A’O CLARIM, o padre Jijo admitiu que o volume do trabalho social dos claretianos é hoje menor em comparação aos últimos três anos, mas que a Missão se continua a estender para além das fronteiras do território.
«Uma das razões porque também tivemos que refrear a nossa acção social em Macau tem a ver com a ajuda que estamos a prestar às vítimas das últimas catástrofes naturais, que atingiram centenas de milhares de pessoas, e aos cristãos perseguidos, principalmente na Índia», disse o padre Jijo, que é natural do Estado indiano de Kerala.
J.M.E.