Delegação Lusófona visita República Popular na China

Ponte directa para a cooperação.

Uma delegação representativa de países lusófonos desloca-se à República Popular da China, entre 6 e 9 de Novembro, com vista à promoção de projectos de cooperação “people to people” entre entidades chinesas e os Países de Língua Portuguesa.

Em Pequim a delegação será recebida por Wang Chengan, director do Centro de Estudos dos Países de Língua Portuguesa da Universidade de Economia e Negócios Internacionais e antigo secretário-geral do Fórum Macau. Jorge Torres Pereira, embaixador de Portugal na RPC, deverá discursar na cerimónia de abertura.

Na agenda da comitiva está a criação de uma fábrica de leite em pó na ilha Terceira (Açores), a dinamização do ensino do Português e do Chinês nas escolas do Ensino Secundário na RPC e em Portugal, e o reforço da cooperação com académicos e investigadores chineses ligados à economia regional e urbana, ao desenvolvimento regional e à comunidade científica internacional.

No programa constam sessões relacionadas com a cultura, educação e comércio; encontros com vários empreendedores chineses e visitas a locais turísticos de Pequim.

A deslocação surge na sequência de contactos estabelecidos entre o director-executivo da Associação Internacional de Ciência Regional, Ponce Dentinho, e delegados da Associação de Amizade do Povo Chinês com os Países Estrangeiros, aquando do 5º Fórum Cultural da Ásia China-Sul, subordinado ao tema “Explorando a Cooperação através dos Himalaias”, realizado em Dezembro do ano passado em Chengdu, província de Sichuan.

«Em Abril de 2016 pediram-me para organizar uma visita de delegados daquela associação à Ilha Terceira e a Lisboa, que se realizou em coordenação com a Fundação Jorge Álvares, o representante da República Portuguesa para os Açores, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, o Departamento de Ciências Agrárias da Universidade dos Açores e a Secretaria Regional da Educação dos Açores», disse a’O CLARIM Ponce Dentinho.

«Os objectivos [da deslocação à RPC] são muito concretos e imediatos, mas se [forem] alcançados são um passo importante para a cooperação sustentável e efectiva, no tempo e no espaço chinês e lusófono», explicou o também professor de Economia na Universidade dos Açores.

PEDRO DANIEL OLIVEIRA

pedrodanielhk@hotmail.com

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