GELMac recolhe alimentos em quatro supermercados
O Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau (GELMac) promove este sábado, em quatro supermercados da RAEM, a habitual campanha anual de recolha de alimentos para famílias carenciadas.
A iniciativa reverte este ano a favor da Cáritas e da Associação de Reabilitação de Toxicodependentes de Macau (ARTM), instituições que vão posteriormente distribuir os donativos angariados por agregados familiares em situação difícil. «Lançamos anualmente esta campanha para ajudar a comunidade. Este ano vamos estender a iniciativa à ARTM, para além da Cáritas de Macau. São estas as instituições a quem vamos atribuir os mantimentos angariados no âmbito da nossa recolha», explicou Nélson António, em declarações a’O CLARIM. «O ano passado recolhemos uma quantidade recorde de alimentos. Todos os anos recolhíamos entre uma a uma tonelada e meia de mantimentos. Em 2024 conseguimos pouco mais do que duas toneladas, o que foi para nós uma das melhores campanhas que organizámos até ao momento. Este ano, se não conseguirmos as duas toneladas, gostaríamos de nos aproximar dessa marca e recolher entre uma tonelada e meia a duas toneladas. É esse o nosso objectivo», acrescentou o chefe de agrupamento do GELMac.
A exemplo do que tem sucedido nos últimos anos, equipas de escuteiros e de voluntários vão estar amanhã, entre as 12:00 horas e as 18:00 horas, em quatro superfícies comerciais: duas em Macau e outras duas na ilha da Taipa. A 18.ª edição da campanha volta a contar com a colaboração do supermercado “Bem-Vindo”, na Avenida de Sidónio Pais, e de três unidades comerciais do grupo Seng Cheong (no edifício La Marina, na Areia Preta; na Avenida Dr. Sun Yat Sen, na Taipa; e nos Jardins do Oceano, igualmente na Taipa).
O objectivo é recolher, sobretudo, bens não perecíveis, como arroz, massa, leite, bolachas e cereais. Os donativos serão depois transportados para a sede do GELMac, na Taipa, onde serão inventariados e preparados para serem entregues às duas entidades beneficiárias. «Pretendemos transmitir às nossas crianças e jovens, aos escuteiros, a mensagem de que devem permanecer sensíveis aos problemas da sociedade e esta campanha serve para isso mesmo – para que eles sintam que podem ajudar directamente as pessoas mais carenciadas da comunidade em que estamos inseridos», disse Nelson António. «Vamos coordenar a campanha a partir da nossa sede, onde vamos ter algumas pessoas a recolher os alimentos que nos vão chegando. Nos supermercados vamos ter alguns dos nossos colaboradores e praticamente todos os escuteiros, assim como pais e pessoas amigas que decidiram também colaborar. No total, esta operação vai envolver cerca de uma centena de pessoas».
Dinamizada pela primeira vez em 2008, a campanha recolheu à época cerca de uma tonelada e meia de alimentos, que foram distribuídos pelo Berço da Esperança e pelas Missionárias da Caridade. Depois outras instituições foram beneficiadas pela iniciativa, como, por exemplo, o Lar de Nossa Senhora da Penha e o Centro Pastoral Católico.
M.C.