PJ confia na Interpol
O director da Polícia Judiciária (PJ), Chau Wai Koung, garantiu na passada terça-feira que o órgão de polícia criminal que dirige está preparado para dar resposta a uma possível ameaça terrorista em Macau, perpetrada por militantes do autoproclamado Estado Islâmico (ISIS) ou de qualquer outro movimento radical, porque confia na informação que lhe é enviada pela Interpol.
Referindo que o terrorismo «é uma questão» que se coloca a «nível mundial», Chau Wai Koung explicou que «a PJ, em colaboração com os Serviços de Polícia Unitários», já tinha em funcionamento «um mecanismo para a transmissão de informações policias» ainda «antes dos actos terroristas de França», ocorridos em Novembro de 2015.
Para o director da PJ: «as chefias de segurança também têm uma boa colaboração com os nossos colegas destacados nos casinos», pois «ambas as partes têm um ponto de vista semelhante, porque somos uma RAE da China».
«Temos uma comunicação muito estreita com as empresas estrangeiras, nomeadamente, na troca de informações. Temos ainda um organismo, [o sub-gabinete da] Interpol, que recebe as informações vindas do estrangeiro, como é o caso da França, sobre ameaças de grupos terroristas em Macau», reforçou Chau Wai Koung.
«O combate está relacionado com uma questão transfronteiriça. Às vezes, os criminosos são do estrangeiros e não locais. Nós também estamos preparados para o combate [ao terrorismo]», salientou durante o “Encontro Anual do Ano Novo Lunar com a Polícia Judiciária”.
P.D.O.