Sé Catedral com mais duas missas

Pelas vocações e pelos fiéis.

D. Stephen Lee, bispo de Macau, introduziu a celebração de mais duas missas na Sé Catedral para dar resposta às vocações sacerdotais diocesanas de língua chinesa, bem como ao número de fiéis de língua inglesa. As missas em Português não sofreram alterações.

«Já havia missa em Chinês nas primeiras sextas-feiras de cada mês (19 horas), em honra do Sagrado Coração de Jesus.

Ficou então decidido que deveria celebrar-se missa todas as sextas-feiras (também às 19 horas, com as vésperas e a adoração), com o intuito de rezarmos pelas vocações sacerdotais diocesanas», explicou o padre Cyril Law, na qualidade de vigário paroquial da Sé Catedral.

«Temos agora quatro seminaristas a residir no Paço Episcopal. Dois são de Macau e outros dois de Hong Kong. Participam nas missas. Pretendemos que as noites de sexta-feira sejam uma oportunidade para terem a certeza de que querem ser padres, assim como para orarmos em conjunto e juntarem-se a nós às refeições e durante as missas. É um programa», acrescentou a’O CLARIM o também perfeito dos estudos do Seminário de São José (D. Stephen Lee é o reitor).

«Tomamos juntos o pequeno-almoço, o almoço sempre que possível, e jantamos. Rezamos o terço, o rosário e estudam connosco. É um método de trabalho porque a equipa de formadores está concentrada aqui [no Paço Episcopal]», salientou, acrescentando que «as aulas continuam a ser ministradas no Seminário de São José».

De acordo com Padre Cyril Law, «também é uma forma de optimizar e reforçar a relação entre os formandos e a Sé Catedral» para «ganharem experiência», porque «todos os dias fazem liturgia nas missas. Além disso, são líderes dos acólitos aos Domingos, tendo ainda a oportunidade de contactarem com os fiéis. Alguns dão uma ajuda no coro. É uma boa experiência», reforçou.

Na Sé Catedral foi ainda introduzida mais uma missa em Inglês, ao Domingo, com início às 17 horas. A original, das 18 horas, passou a ser celebrada às 18 horas e 30. «A missa das 18 horas tinha grande afluência. Por isso houve a necessidade de celebrarmos mais uma em Inglês», justificou.

Quanto às missas em Português, aclarou: «Não há mudanças. Não recebemos nenhum pedido, ou qualquer sugestão, para aumentar ou diminuir o número de missas».

PEDRO DANIEL OLIVEIRA

pedrodanielhk@hotmail.com

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