Abolição da legalização do aborto é «uma decisão histórica» pela defesa da vida

SANTA SÉ CONGRATULA DECISÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DOS ESTADOS UNIDOS

Abolição da legalização do aborto é «uma decisão histórica» pela defesa da vida

Em entrevista a Ricardo Perna, jornalista da revista Família Cristã, o Secretário do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, padre Alexandre Awi Mello, lembrou que a Igreja Católica defende a «vida da mulher e a vida da criança», quando questionado sobre a recente decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos de ilegalizar a prática do aborto.

O Secretário do Dicastério para os Leigos, Família e Vida disse que a abolição da legalização do aborto nos Estados Unidos é uma «decisão histórica» e lembrou que a Igreja Católica defende «as duas vidas».

«Somos pelas duas vidas. A vida da mulher e a vida da criança. A Igreja irá sempre defender as duas», afirmou o padre Alexandre Awi Mello, em Roma, à Agência ECCLESIA, no X Encontro Mundial das Famílias.

Para o Secretário do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, «trata-se de uma decisão histórica» porque «é a favor da vida», sendo «algo que alegra».

«Quando há pessoas que se esforçam por, no âmbito da política e da sociedade, promover a vida, uma decisão como esta só pode alegrar-nos», sublinhou.

Seis juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos revogaram uma decisão histórica de 1973, denominada “Roe v Wade”, que dava à mulher o direito de abortar, devolvendo agora essa decisão aos Estados.

A decisão do Supremo Tribunal foi recebida como histórica pela Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB).

“Durante quase cinquenta anos, os Estados Unidos aplicaram uma lei injusta que permitiu a alguns decidir se outros podem viver ou morrer; esta política levou à morte de dezenas de milhões de nascituros, gerações às quais foi negado o direito de nascer”, afirma a USCCB.

Os bispos católicos norte-americanos referem que “a América foi fundada na verdade de que todos os homens e mulheres são criados iguais, com direito, dado por Deus, à vida, à liberdade e à busca da felicidade” e pedem que os “eleitos aprovem leis e políticas que promovam e protejam os mais vulneráveis”.

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