ISABEL CRISTINA CAMPOS E ROBERTO GIOVANNI

ISABEL CRISTINA CAMPOS E ROBERTO GIOVANNI

Brasil vai ter dois novos beatos

O Vaticano publicou, na última quarta-feira, os decretos que abrem caminho a uma canonização e sete beatificações, incluindo uma leiga e um religioso do Brasil, que viveram no Século XX.

Os futuros beatos brasileiros são Isabel Cristina Campos, “morta por ódio à fé” na localidade de Juiz de Fora, em 1982, e o irmão Roberto Giovanni, da Congregação dos Estigmatinos, que se dedicou “à assistência espiritual da população, especialmente aos pobres e doentes”, informa o portal de notícias “Vatican News”.

Isabel Cristina Campos (1962-1982) foi morta durante uma tentativa de violação, na sua própria casa.

Os decretos foram publicados após autorização do Papa, que se encontrou na terça-feira com o prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o futuro cardeal D. Marcello Semeraro.

Francisco promulgou o decreto relativo a um milagre atribuído à intercessão do Beato Giustino Maria Russolillo (1891-1955), sacerdote, fundador da Sociedade das Divinas Vocações e da Congregação das Irmãs das Divinas Vocações, uma das últimas etapas do processo de canonização.

TREZE NOVOS CARDEAIS

O Papa Francisco anunciou, no passado Domingo, a realização de um consistório para a criação de treze cardeais, a 28 de Novembro. A lista inclui nove eleitores (cardeais com menos de oitenta anos de idade) num eventual conclave.

A celebração vai acontecer na vigília do 1.º Domingo do Advento, início do ano litúrgico no calendário católico e tempo de preparação para o Natal.

«Rezemos pelos novos cardeais, a fim de que, confirmando a sua adesão a Cristo, me ajudem no meu ministério de bispo de Roma, pelo bem de todo o santo povo fiel de Deus», pediu Francisco, após a recitação da oração do Ângelus, perante centenas de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Este vai ser o sétimo consistório do actual pontificado, após os realizados em 2014, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.

Portugal está representado no Colégio Cardinalício por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, e D. José Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário da Santa Sé, todos criados pelo Papa Francisco e eleitores num eventual conclave; e ainda por D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor emérito, e D. José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, ambos com mais de oitenta anos.

In ECCLESIA

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