Estado de alerta vermelho

Estado de alerta vermelho

Não nos distraiamos, é seguramente a maior mortandade que alguma vez se abeirou de nós, impensável, porém evitável.

Vem com falinhas mansas, argumentos falaciosos, mas tem no seu DNA a pior das “raivas” antropológicas, ideologicamente transmitidas e politicamente a implementar a todo o custo.

São “vírus” perigosíssimos, alimentados e propagados pela sede de poder, neste caso o maior de todos, transformar o médico em assassino, e “sobre a nudez crua da morte, o manto diáfano da eutanásia ou morte digna, doce e assistida”.

O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente, é um facto, daí a justificação de alguns e poderosos “lobbies” se apoderarem do controlo político, impondo as suas ideologias.

A Medicina, no contexto do acto médico, está a ser ferozmente atacada na sua essência, a defesa intransigente da dignidade da vida, do Ser Humano em todas as suas fases, em todas as circunstâncias, bem como na missão de tratar o doente, curá-lo e minorar o sofrimento, acompanhando-o até ao limite do seu fim natural.

É dramático, arrepiante e pavoroso constatar como globalmente, os “mass media” conseguiram uma estratégia em uníssono para deformar a informação nesta matéria.

Actualmente, sabemos que todo o cenário que foi construído e transmitido para formatar a opinião das pessoas tem por base motivos de cariz ideológico e económico.

Será deontológico esta forma de trabalhar? Será que já temos implementado uma “novilíngua orwelliana”?

São muitas as questões, porém o mais premente e com carácter de urgência é travar o avanço desta ideia de querer mandar matar, num tempo em que a Medicina se superou e nos trás tratamentos como nunca tivemos, em que a Ciência se desenvolveu a um ritmo deslumbrante em prol da Humanidade, em que os nossos médicos ainda fazem, em cerimónia de final de curso, o Juramento de Hipócrates, procurando e prometendo ser bons clínicos, pois foi com esse objectivo que estudaram muito e muito, anos e anos, dando o melhor da sua juventude, fazendo da sua profissão a nobre missão de curar, salvar, aliviar, apoiando sempre, mas nunca serem obrigados a matar, perdendo a sua liberdade e dignidade profissional.

Susana Mexia 

Professora

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