DIA INTERNACIONAL DA MULHER (8 DE MARÇO)

DIA INTERNACIONAL DA MULHER (8 DE MARÇO)

Mulher. Sim, eu sou!

Enquanto escrevo este texto, tenho um dos meus filhos agarrado ao meu braço a falar comigo sobre um relógio de brincar e a minha filha mais velha a perguntar-me como se faz uma determinada actividade no computador. O meu marido está em casa, também ocupado – mas este tipo de solicitações, normalmente, são-me feitas a mim.

Ao mesmo tempo, escrevi um e-mail de trabalho e estou a preparar a logística para sairmos de casa depois do almoço, porque temos compromissos.

Eu antevi que ia ser assim, como descrevi acima e, ainda assim, assumi o mandato e nada me poderia satisfazer tanto como cumpri-lo. É cansativo? Sim! É exigente? Também é! E então?

Não sou nenhuma supermulher. Sou aquilo que sempre quis ser: esposa e mãe.

Trouxe os meus filhos dentro de mim durante nove meses. Fui a primeira pessoa que conheceram, ainda antes de saberem que existiam. Suspeitei que viéssemos a ter uma relação especial…

Não vamos agora criar uma desconstrução social de algo bom – que é a dinâmica familiar. Eu gostaria que não falassem por mim, fazendo crer que por ser mulher estou em desvantagem – porque não estou.

Não me parece incrível as mulheres continuarem a faltar mais ao trabalho para poderem dar assistência aos filhos. Mas eu também não abdicaria de o fazer – parece-me absolutamente natural. E com isto não diminuo em nada o papel do homem. É incrível, é riquíssimo, é indispensável. Eu e o meu marido somos os pais destas crianças – os dois. Somos uma equipa. Cada um joga na posição onde tem melhor desempenho. Parece assim tão estranho?

Sou muito feliz a ser mulher. Tenho o prazer de viver a vida no feminino e usufruir das sensibilidades com que nasci.

Abigail Vilanova

Gestora de Recursos Humanos

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