Cerimónia de abertura integra hoje delegação da Santa Sé

Vaticano “participa” pela primeira vez nos Jogos Olímpicos de Inverno.

O Estado do Vaticano foi convidado pelo Comité Olímpico Internacional (COI) a participar com uma delegação na inauguração dos Jogos Olímpicos de Inverno em Pyeongchang, na Coreia do Sul.

De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, uma delegação do Vaticano estará hoje de maneira formal na abertura da competição, tendo já participado, pela primeira vez, na “sessão olímpica” que antecede o evento. Este encontro específico, que decorreu entre 5 e 7 deste mês, teve como objectivo “debater os grandes temas” que hoje estão “na agenda desportiva no mundo”.

A comitiva da Santa Sé é liderada pelo sub-secretário do Pontifício Conselho para a Cultura, monsenhor Melchor Sanchez de Toca. Este responsável salientou a importância da competição deste ano, que vai ter lugar “a poucos quilómetros da fronteira que separa as duas Coreias” e daquela que é a “fronteira mais militarizada do mundo”.

Em especial o facto de atletas de ambos os lados, da Coreia do Sul e da Coreia do Norte, marcarem presença na competição como “um único comité”. Algo que, para o representante do Vaticano, terá um “valor simbólico único” em termos da busca da paz e do diálogo para toda a península coreana.

“Como sinal de amizade”, a delegação da Santa Sé vai oferecer ao presidente do COI, Thomas Bach, e a todos os atletas coreanos as camisolas da Athletica Vaticana, uma equipa de atletismo composta por funcionários do Vaticano.

 

ISRAEL

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) informa que o Governo Israelita está a entregar cartas a “dezenas de milhares” de requerentes de asilo, essencialmente da Eritreia e do Sudão, oferecendo apoio financeiro para regressarem aos seus países.

Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA na passada terça-feira, a AIS informa que o Governo de Telavive deu “60 dias” para os requerentes de asilo notificados decidirem se regressam aos seus países, mas quem recusar vai ser preso.

O apoio financeiro de “cerca de dois mil e 800 euros”, com passagem de avião, foi oferecido, sobretudo, a pessoas da Eritreia e do Sudão e vai afectar “cerca de 35 mil imigrantes africanos” desses dois países que conseguiram entrar em Israel, “principalmente entre 2006 e 2012”, pela fronteira na península egípcia do Sinai.

In ECCLESIA

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