Água mole…
A vigília por Tiananmen voltou ontem ao Leal Senado pelo segundo ano consecutivo, após a transição de soberania para a China.
A iniciativa foi organizada pela Associação de Desenvolvimento Democrático de Macau, liderada pelos deputados Au Kam San e Ng Kuok Cheong, que apresentaram cinco solicitações ao Governo Central, de acordo com comunicado citado pelo jornal Hoje Macau.
A associação reivindica o direito de os familiares das vítimas a lamentarem as mortes em público, o direito das famílias e sobreviventes a aceitarem apoios e doações da sociedade, e o fim das perseguições. Os outros dois pedidos incluem «a libertação de todos os presos políticos desde o protesto na Praça da Paz Celestial de 1989 e a publicação de toda a verdade sobre o massacre de Tiananmen e apuramento das responsabilidades».
Em declarações à agência LUSA, o activista Jason Chao, que participou na vigília a título individual, admitiu a possibilidade de este ano a concentração no Leal Senado ter menos adesão do que os mil participantes do ano passado, quando foram assinalados os 25 anos sobre a repressão pelo exército chinês do movimento pró-democracia.