Indústrias criativas, sinónimo de juventude
A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ), em colaboração com O CLARIM e a Spring (suplemento mensal do nosso semanário católico dedicado aos jovens), está a organizar as “Actividades de exploração: Procure o Caminho Ideal”.
O ponto alto da iniciativa, que visa promover as indústrias culturais e criativas entre os jovens dos 16 aos 29 anos, é uma visita de estudo a Hong Kong, a realizar entre os dias 25 e 27 de Agosto.
«O nosso mandato, como o bispo D. José Lai me lembrou no início, é dar informação e formação. Estas actividades de exploração inserem-se na segunda categoria. Congratulamo-nos com elas porque é uma das maneiras de contribuirmos para a formação da juventude em Macau. Além disso, estamos muito contentes por trabalharmos lado a lado com a Direcção [dos Serviços] de Educação [e Juventude]. Queremos agradecer-lhe pela oportunidade de podermos estar ao serviço de toda a sociedade», explicou o padre José Mario Mandía, director d’O CLARIM.
De acordo com Steven Chan, editor-associado da Spring, a actividade inclui dois workshops, já realizados nos dias 1 e 8 de Agosto, seguindo-se uma viagem a Hong Kong, onde a prioridade vai para os estudantes dos ensinos Secundário e Superior. «Espero que possam saber mais sobre esta “indústria” porque são estudantes e talvez estejam a pensar sobre o que fazer após a graduação. Por isso, é uma boa altura para aprenderem e pensarem se futuramente querem aderir ou não», referiu.
Os workshops, que decorreram no Centro de Juventude do Bairro do Hipódromo, incidiram na «gestão dos trabalhadores e no trabalho dos artistas, sendo também feitas apresentações para informar os adolescentes sobre o que podem fazer em Macau e qual o futuro das indústrias culturais e criativas no território», frisou.
Após terem contacto com a realidade local, serão escolhidos 28 jovens para fazerem a viagem educacional a Hong Kong, onde irão visitar algumas empresas do sector privado ligadas às indústrias culturais e criativas, nas áreas das equipas de design e gestão, de artistas e de empresas cinematográficas.
«A ideia é torná-los conscientes sobre o futuro destas indústrias porque está tudo a começar em Macau, por exemplo, na música pop, nos filmes e por aí adiante. Os adolescentes podem estar interessados nestas profissões e o truque é dar-lhes a conhecer um pouco mais sobre o que estão a fazer e qual o valor destas profissões», afirmou Steven Chan.
Pedro Daniel Oliveira