Apóstolas continuam a inspirar gerações

Mulheres-Que Entre Muitas- São exemplo para a Igreja e para o Mundo

Apóstolas continuam a inspirar gerações

No passado dia 8 de Março assinalou-se o Dia Internacional da Mulher. O CLARIMvoltou a associar-se à data e nesta edição enaltece – num leve esboço – a imprescindível missão da mulher na sociedade, nomeadamente na Igreja, à luz das mulheres santas.

Maria Santíssima foi a mais humilde das mulheres, o melhor modelo para nós e os primeiros séculos do Cristianismo estão cheios de mulheres corajosas, verdadeiras apóstolas de Cristo.

Durante a Idade Média, destaca-se Santa Hildegarda de Bingen(1098-1179), religiosa e mística beneditina alemã que escreveu obras teológicas e de moral, tendo sido declarada Doutora da Igreja por Bento XVI, em 2012.

Posteriormente, surge outra mística e Doutora da Igreja, Santa Catarina de Sena(1347-1380), que vestiu o hábito da Ordem Terceira de São Domingos.

Com o surgimento do Protestantismo no século XVI, a Igreja dividiu-se e realizou-se o Concílio de Trento. Estes são os anos de Santa Teresa de Jesus(1515-1582), também conhecida por Santa Teresa de Ávila, fundadora dos Padres e Madres Carmelitas. Submersa muitas vezes em êxtases, tornou-se escritora mística e é também Doutora da Igreja.

Na América, mais precisamente no Peru, temos Santa Rosa de Lima(1586-1617), patrona do Peru, da América e das Filipinas. Tomou Santa Catarina de Sena como modelo e omitiu-se àqueles que a pretendiam por sua beleza, para poder viver em virgindade, servindo os pobres e os doentes.

Do amor matrimonial dos santos Louis Martin e Zélia Guérin, nasceu Santa Teresa de Lisieux(1873-1897), Doutora da Igreja e padroeira universal das missões. Foi muito devota e divulgadora da Sagrada Face de Jesus. Santa Teresa viveu somente 24 anos. Dos seus escritos, foi publicado o livro “História de Uma Alma”, que conquistou o mundo, dando a conhecer o quanto amava Jesus.

Durante a perseguição nazi (século XX), surgiu na Europa outra grande mulher, convertida do Judaísmo, religiosa carmelita e mártir, Santa Edith Stein, também conhecida por Santa Teresa Benedita da Cruz (1891-1942). Santa Edith morreu no campo de concentração de Auschwitz, nas câmaras de gás, junto à sua irmã Rosa.

Lembramos uma esposa, mãe e médica pediátrica italiana, que foi canonizada pela Igreja: Santa Gianna Beretta Molla(1922-1962). Estando grávida e diagnosticada com um cancro, os médicos aconselharam o aborto para salvar-lhe a vida, mas Gianna Beretta decidiu pela vida do seu quarto filho e prosseguiu a gravidez. Uma semana depois de ter dado à luz, Gianna morre a 28 de Abril de 1962, com 39 anos.

Por fim, recordamos Santa Madre Teresa de Calcutá(1910-1997), que dizia ver Cristo nos “mais pobres entre os pobres”. Esta grande mulher dos nossos tempos foi Nobel da Paz em 1979 e mostrou-nos ao longo da sua vida que a maior pobreza é quando falta o amor entre os homens ou nas sociedades que permitem o aborto.

Que o exemplo de Maria Santíssima continue a inspirar o amor incondicional que as mulheres conseguem tão bem demonstrar.

Miguel Augusto 

com Acidigital

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