Macau Jet International não sobrevoa zonas de conflito declarado

Segurança está primeiro

A Macau Jet International não sobrevoa, por questões de segurança, o espaço aéreo de zonas de conflito declarado, como a Ucrânia, Israel, Palestina, Síria, Iraque e Afeganistão, entre outros países e territórios.

«No caso da Ucrânia não voávamos, nem antes, nem por altura do trágico acidente que originou a queda do voo MH17 [da Malaysia Airlines]. E não vamos fazê-lo enquanto não acabarem os conflitos separatistas no País», disse a’O CLARIM o director-executivo da Macau Jet International, companhia destinada a voos “charter” para jactos executivos.

«Prezamos muito a segurança dos nossos clientes e também a nossa imagem», acrescentou o comandante Vicente Serafim.

A política da empresa local destoa da prática habitual em muitas outras transportadoras a operar em rotas comerciais, algumas de renome mundial. As autoridades ucranianas tinham fechado o espaço aéreo local até aos nove mil e 750 metros de altitude, mas o MH17 voava 300 metros acima desse limite.

No dia em que a aeronave da Malaysia Airlines foi alegadamente atingida por um míssil voavam na mesma rota, não muito longe, aeronaves da Eva Air (Taiwan) e da Singapore Airlines. Muitas outras companhias continuam a sobrevoar o território ucraniano, mas a China Eastern, a Malaysia Airlines e a Singapore Airlines estão entre as que suspenderam a passagem após o desastre que vitimou 298 pessoas.

A Cathay Pacific (Hong Kong) e a Qantas (Austrália) foram algumas das transportadoras aéraes que tinham deixado de sobrevoar o território ucraniano alguns meses antes do incidente registado no passado dia 17 de Julho.

A aviação civil tem estado em destaque, pela negativa, com as recentes queda de aviões da Malaysia Airlines (voo MH 370, a 8 de Março), da formosina TransAsia (23 de Julho) e da Air Algérie (25 de Julho).

PEDRO DANIEL OLIVEIRA

pedrodanielhk@hotmail.com

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