Vaticano apela à retoma das negociações.
O Vaticano defendeu, na passada terça-feira, a necessidade de retomar as negociações à volta da aprovação dos Estados independentes de Israel e da Palestina, como forma de solucionar o conflito naquele território do Médio Oriente.
Numa intervenção feita na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, o observador permanente da Santa Sé junto desta instituição referiu a proximidade do 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos para pedir um compromisso de modo a que «todos os povos, incluindo os palestinos, possam usufruir dos seus direitos fundamentais».
D. Bernardito Auza lembrou que enquanto subsiste este impasse cerca de «5,6 milhões de refugiados palestinos» permanecem em condições extremamente difíceis.
A situação é ainda mais dramática, alertou aquele responsável, quando o próprio apoio prestado a estas pessoas está em causa, devido à falta de financiamento da agência das Nações Unidas de assistência aos refugiados da Palestina, a contas com um défice de mais de duzentos milhões de dólares.
Segundo D. Bernardito Auza, «as necessidades são bem maiores do que as contribuições financeiras voluntárias».
O representante da Santa Sé exortou ainda a comunidade internacional a «mostrar maior sensibilidade diante da situação dos refugiados palestinos», grande parte deles presentes na Cisjordânia, Gaza, Jordânia, Líbano e Síria.
In ECCLESIA