GELMac integra novos membros

CERIMÓNIA DE PROMESSAS REALIZOU-SE NA IGREJA DO CARMO

GELMac integra novos membros

O Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau (GELMac) deu formalmente as boas-vindas a mais de vinte novos membros, no passado Domingo, com a organização da Cerimónia anual de Promessas. O evento ficou pautado pelo compromisso solene e definitivo de uma candidata a dirigente.

O Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau acolheu formalmente, no passado dia 3 de Abril, 21 novos membros, com a organização, na igreja de Nossa Senhora do Carmo, da Cerimónia de Promessas escutistas.

Aquele que é para os neófitos do GELMac o momento mais aguardado do ano teve início no sábado, com a Velada d’Armas, tendo culminado no dia seguinte com as referidas Promessas. Crianças, jovens e uma dirigente tornaram-se membros de pleno direito da filial número 341 do Corpo Nacional de Escutas. «Submeteram-se ao Cerimonial da Promessa 22 elementos do Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau: oito Lobitos, dez Exploradores, três Pioneiros e uma Dirigente», disse Nélson António, chefe de Agrupamento do GELMac, em declarações a’O CLARIM.

A cerimónia de investidura confirmou o bom momento do movimento escutista em Macau. Nos dois últimos anos, o número de membros do GELMac tem vindo a crescer de forma estável e sustentada, uma tendência que permite antecipar um futuro risonho para o agrupamento. «Nos últimos dois anos temos assistido a um aumento gradual do número de efectivos. O GELMac conta neste momento com 75 elementos, um crescimento de doze por cento, em comparação com o ano anterior», assinalou Nélson António. «Temos neste momento um número de dirigentes estável e o aumento do número de crianças e de jovens permite-nos antecipar boas perspectivas para o desenvolvimento do projecto “GELMac” no futuro», acrescentou o dirigente.

As cerimónias, que culminaram na investidura dos novos membros, tiveram início com a Velada d’Armas na igreja do Carmo. A iniciativa tem origem na Idade Média e foi adoptada pelo movimento escutista. «Nos tempos medievais, os Cavaleiro preparavam-se para a sua investidura, fazendo uma Velada de Armas. Passavam toda a noite em oração e reflexão, suplicando a Deus o Dom da Fortaleza e da Fidelidade para poderem servir na expansão do Reino de Deus e na defesa dos mais fraco e desprotegidos. Ao romper da manhã eram armados Cavaleiros», explicou Nélson António. «Actualmente, os escuteiros católicos realizam, também na véspera da Cerimónia de Promessas, uma vigília de oração, durante a qual pedem força ao Senhor para serem fiéis ao compromisso da Promessa que vão fazer ou renovar no dia seguinte».

Apesar da Velada d’Armas ter decorrido na Sé Catedral, a Cerimónia de Promessas teve lugar na igreja do Carmo, na Taipa, em Missa celebrada pelo padre Eduardo Aguero.

M.C.

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